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Instrutor de equitação de Vila do Conde detido pela PJ por abusos sexuais de menores

16 Dezembro 2022
Instrutor de equitação de Vila do Conde detido pela PJ por abusos sexuais de menores
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Num centro de equitação, em Vila do Conde, um professor da modalidade terá mantido comportamentos de abuso sexual com pelo menos três alunas menores de idade.
O instrutor, de 61 anos de idade, foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, mas libertado pelo Tribunal, que o proibiu de manter atividades envolvendo menores.
O homem, sem qualquer tipo de antecedentes criminais, era professor de equitação há anos, quando, no ano de 2016, terá começado a ter atitudes impróprias com alunas menores, com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos.
Segundo a acusação, eram conversas e toques de cariz sexual praticados sempre durante as aulas, aquando as vítimas estavam a sós com o instrutor.
Apesar de se sentirem incomodadas com os comportamentos perpetrados pelo orientador, as primeiras vítimas nunca denunciaram a situação por vergonha, mas também por acreditarem que ninguém iria crer nas denúncias.
“O arguido aproveitava o contacto que tinha com jovens no exercício da sua atividade profissional, para ganhar a confiança com as vítimas, vindo a ter comportamentos de abuso sexual com as mesmas”, detalha a Polícia Judiciária (PJ).
Em 2022, uma das alunas que terá ficado chocada com os toques e conversas de cariz sexual do instrutor queixou-se aos pais, que retiraram a criança do centro de hipismo.
Quando a comunidade local ligada à equitação soube do caso desta aluna, outras duas quebraram o silêncio e também o denunciaram.
O caso foi recentemente reportado à Polícia Judiciária (PJ) do Porto que reuniu prova para deter o suspeito.
“De imediato foram desenvolvidas diligências de investigação que permitiram recolher indícios seguros da prática dos referidos crimes e respetiva autoria, tendo sido identificadas várias vítimas com idades, à data dos factos, entre os 9 e os 15 anos”, adianta ainda a Polícia Judiciária (PJ).
Além da proibição de exercer a sua atividade profissional, sempre que envolva menores do sexo feminino, o professor de equitação também não poderá contactar com as três vítimas já identificadas.
A Polícia Judiciária vai continuar a investigar para saber se houve mais vítimas.