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Primeiro-ministro de Portugal diz que esforço no combate à Covid-19 “tem luz ao fundo do túnel”

17 Novembro 2020
Primeiro-ministro de Portugal diz que esforço no combate à Covid-19 “tem luz ao fundo do túnel”
País
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O primeiro-ministro sublinhou esta segunda feira o “esforço” que o país tem vindo a fazer no combate ao novo coronavírus e que tem agora “uma luz ao fundo do túnel”, que será “no próximo ano” uma vacina contra a Covid-19.
António Costa, que discursava em Vila Verde, no distrito de Braga, durante uma cerimónia de assinatura de um protocolo com 10 Misericórdias, reconheceu que as medidas de combate ao novo coronavírus “são duras”, mas também “são essenciais”.
“Este [o confinamento do fim de semana] é um esforço que tem uma luz ao fundo do túnel, não sabemos ainda a extensão do túnel. Se é por meses, ou se é por um ano. Sabemos, seguramente, que durante o próximo ano, hoje todas as entidades oficias já o reconhecem, teremos disponível uma vacina para enfrentar este covid”, afirmou.
António Costa afirmou que todos querem “acreditar que a ciência vai ser capaz de disponibilizar e a indústria de produzir uma vacina efetivamente eficaz”.
De manhã, no Porto, o primeiro-ministro já tinha elogiado o comportamento dos portugueses no cumprimento das regras de confinamento do fim de semana, voltando a falar do tema para reconhecer a dificuldade de seguir aquela decisão.
“As medidas são duras e perturbam a nossa vida, mas são essências para travar o crescimento desta pandemia”, reiterou.
O país está em Estado de Emergência desde 9 de novembro e até 23 de novembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado e municípios vizinhos (191 concelhos).
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda feira.
A Covid-19 já provocou mais de 1,3 milhões de mortes no mundo desde dezembro passado, incluindo 3.553 em Portugal.