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Já há 79 casos de Legionella do surto em Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos e 9 mortes

17 Novembro 2020
Já há 79 casos de Legionella do surto em Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos e 9 mortes
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O surto de Legionella nos concelhos de Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos causou esta terça feira mais uma morte, elevando para nove o número de óbitos, disse a Administração Regional de Saúde no Norte (ARS-N).
Segundo a mesma fonte, o óbito verificou-se no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde desde 30 de outubro já morreram sete pessoas devido à doença, tendo outras duas morrido no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde.
Hoje, mantêm-se nos 79 os casos diagnosticados e verificou-se uma redução de doentes internados, que passou de 37 para 24, distribuídos pelos Hospitais São João, no Porto, Pedro Hispano, em Matosinhos, e o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde.
No Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde verificou-se a maior redução de internados devido à doença, passando de 17 para seis, após um total de 28 pessoas terem ali sido diagnosticadas com Legionella.
Também no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, onde 44 pessoas deram entrada desde o início do surto, há menos pacientes internados: passaram de 14 para 12.
No Hospital São João, no Porto, permanecem internadas seis pessoas, três em enfermaria, uma em cuidados intermédios e duas na unidade de cuidados intensivos.
Desde o início do surto Legionella em Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Matosinhos já morreram nove pessoas das 79 que foram diagnosticadas com a doença, continuando internadas 24.
Na semana passada, o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito para investigar as causas do surto, que se mantém com origem desconhecida, tendo a Câmara de Vila do Conde confirmado que os técnicos das Delegações de Saúde locais já estão no terreno a fazer análises a várias estruturas fabris e comerciais.
A doença do legionário é uma forma de pneumonia grave, provocada pela bactéria ‘Legionella Pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares, que, apesar de poder ser grave, tem tratamento efetivo.