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PSD pede debate parlamentar sobre abertura do ano escolar e coloca Vila do Conde na agenda

7 Setembro 2020
PSD pede debate parlamentar sobre abertura do ano escolar e coloca Vila do Conde na agenda
Política
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O grupo parlamentar do PSD pediu ao presidente da Assembleia da República que a sessão da próxima quinta feira da Comissão Permanente do Parlamento tenha um espaço de debate sobre a abertura do ano letivo.
“O bom funcionamento das escolas no próximo ano letivo (2020/21)” é o tema da discussão proposta pelos sociais-democratas, um dia depois da reunião da conferência de líderes parlamentares.
Segundo o deputado e vice-presidente da bancada dos sociais-democratas, Luís Leite Ramos, o PSD vai ainda realizar “um conjunto de iniciativas, como uma visita a uma escola pelo seu presidente, Rui Rio, em princípio, a norte, em Vila do Conde, e reunir com diretores de agrupamentos de escolas e associações de encarregados de educação”.
“Há falta de um protocolo de segurança para atuar se houver casos de infeção, há as questões dos transportes e das cantinas, há muitas dúvidas e algum receio nas comunidades escolares”, justificou Luís Leite Ramos.
O presidente do PSD mostrou-se hoje “preocupado” com a questão do transporte dos alunos para as escolas, no arranque do ano letivo, pedindo ao Governo medidas para mitigar possíveis contágios de Covid-19 nessas deslocações.
Rui Rio transmitiu essa inquietação na sequência de uma visita à Escola Secundária D. Afonso Sanches, em Vila do Conde, onde, acompanhado por deputados do grupo parlamentar do partido, se inteirou das diligências adotadas pelas escolas na prevenção e combate ao novo coronavírus.
“Penso que o Governo devia acionar mecanismos com as autarquias, para encontrar formas de transportar as crianças em segurança, pois nos transportes públicos normais é mais perigoso. A escola pode organizar-se o melhor que sabe, mas depois tudo pode ‘estragar-se’ na questão dos transportes”, disse Rui Rio.
Sobre o planeamento do Governo para abertura do ano letivo, o líder social-democrata considerou que “veio tarde”, temendo que algumas escolas, que não se tenham precavido, possam não estar preparadas para o retomar da atividade.