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Assembleia Municipal de Vila do Conde aprova Relatório de Gestão e Contas de 2017

3 Maio 2018
Assembleia Municipal de Vila do Conde aprova Relatório de Gestão e Contas de 2017
Política
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A Assembleia Municipal de Vila do Conde reuniu no passado dia 26 de abril, em sessão ordinária, e aprovou todos os pontos da ordem de trabalhos.
Um dos assuntos mais debatidos foi a apreciação do Relatório de Gestão e Contas de 2017, que passou na Assembleia Municipal de Vila do Conde com os votos favoráveis do PS e da NAU, com o voto contra do PSD. Outro dos temas mais debatidos foi a obra de reabilitação do Centro Paroquial da Paróquia de São João Baptista de Vila do Conde.
No período antes da ordem do dia, o PS apresentou um voto de louvor pelo projeto e arranque das obras de recuperação do Centro Paroquial da Paróquia de São João Baptista de Vila do Conde e depois interpelou a Câmara sobre a não atribuição de um subsídio específico para este projeto.
O assunto gerou debate e Elisa Ferraz lamentou o facto de, em 44 anos de democracia em Vila do Conde, a Paróquia aparecer agora desta forma numa Assembleia Municipal e, sobre o apoio às obras de recuperação do Centro Paroquial, a Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde disse que a obra vai ser apoiada em centenas de milhares de euros, ao não pagar taxas e licenças para a intervenção no edifício, mas que a autarquia não vai fazer qualquer investimento direto.
Abel Maia disse que, em função da obra que está a ser iniciada, de recuperação do Centro Paroquial de Vila do Conde, se justificava que a autarquia atribuísse à Paróquia um apoio suplementar, e que o PS não entende a razão para isso não acontecer.
Nuno Maia lembrou que o PSD votou favoravelmente o voto de louvor apresentado pelo PS dirigido à Paróquia de Vila do Conde, mas sobre a atribuição de verbas por parte da autarquia para a execução das obras de recuperação do Centro Paroquial salientou que, embora seja muito cedo para dizer se autarquia deve ou não atribuir capitais, não vê porque não deva ser feito.
No Relatório de Gestão e Contas de 2017, apresentado pela Câmara Municipal de Vila do Conde, a receita é de 48 milhões de euros, a despesa de 44,5 milhões, com a Autarquia a garantir que o grau de execução total ronda os 97%, transitando para 2018 um saldo positivo de 11 milhões de euros.
A Câmara Municipal diz que a dívida diminuiu 21 milhões de euros, nos últimos quatro anos, devido à saída de Vila do Conde do PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, através de um pedido de empréstimo à banca na ordem dos 25 milhões de euros.
Elisa Ferraz, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, frisou que as contas apresentadas refletem o trabalho que tem sido desenvolvido, com transparência e com rigor.
Abel Maia lembrou que o PS também esteve em 2017 no poder e acompanhou o que foi feito e, por isso, não havia razão para reprovar o Relatório de Gestão e Contas.
Nuno Maia, do PSD, justificou a decisão de voto contra dizendo que o orçamento que está na origem deste documento era mau, curto ao nível de investimento, num concelho que continua a ter tantas debilidades.
A Assembleia Municipal de Vila do Conde do passado dia 26 de abril passado foi das mais longas deste novo mandato do Executivo Municipal, terminado perto das 2 horas da madrugada, com 4 intervenções da sociedade civil vilacondense a apresentar à autarquia problemas que afetam o dia a dia da população.