Póvoa de Varzim quer alterar trajeto da nova linha de autocarros Unir que faz ligação ao Porto

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O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim considerou que atual trajeto da linha 3503 da rede de transportes Unir, que liga a cidade poveira ao Porto, “não faz sentido” e pretende a alteração.
“Estamos a trabalhar para que até ao final do mês possamos resolver algumas questões, nomeadamente essa rota que vai desde a Póvoa de Varzim até Hospital de S. João, no Porto, que foi alterada, passando pelo interior das freguesias de Matosinhos, o que não faz qualquer sentido”, disse Aires Pereira.
O autarca abordou o assunto na sequência de algumas queixas de utentes, sobretudo dessa linha 3503, que alegam que, com o novo formato do trajeto, que entrou em vigor no início do mês, o tempo de viagem aumentou cerca de hora, nas alturas maior tráfego.
“Abrimos um canal que recebe todas as reclamações e sugestões, pois são os utentes as pessoas mais habilitadas para nos porem a par dos constrangimentos que sentem. Na Póvoa de Varzim, felizmente, não tem havido uma contestação excessiva, como acontece em outros concelhos, mas estamos atentos a todas as queixas”, garantiu o autarca.
Aires Pereira considerou que ainda há um trabalho a ser feito na fixação de cartazes com os novos horários e as alterações que entraram vigor com a rede Unir, defendendo uma maior e melhor divulgação nas paragens de autocarro.
“Espero que até ao dia 2 janeiro [de 2024] tudo isto esteja corrigido. Apesar das alterações no caso da Póvoa de Varzim não terem sido significativas e as coisas estarem a correr de forma razoável, é preciso uma divulgação em massa do que foi mudado”, completou o Presidente de Câmara.
Sendo esta rede de transportes tutelada pela Área Metropolitana do Porto (AMP), o autarca poveiro, eleito pelas listas do PSD, considerou que a presidência do organismo “devia ter um papel mais conciliador, criando uma plataforma de entendimento entre todos os municípios da AMP”.
“Espero que já em 2024 haja um novo espírito que nos permita resolver os muitos problemas conjuntos que temos na Área Metropolitana do Porto e que também ajude na execução dos fundos comunitários. Será sempre um esforço enorme e necessita de uma ação conciliadora”, concluiu o autarca da Póvoa de Varzim.