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Eixo Atlântico diz que Norte de Portugal teve taxa de desemprego juvenil de 25,1% em 2021

7 Maio 2022
Eixo Atlântico diz que Norte de Portugal teve taxa de desemprego juvenil de 25,1% em 2021
Economia
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O Norte de Portugal regista uma taxa de desemprego juvenil de 25,1%, revela o relatório socioeconómico do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, que realça o diferencial entre homens e mulheres na população ativa da região.
Na região, o desemprego juvenil foi de 25,1%, com 2021 a trazer um aumento de 2,1% da população ativa no norte de Portugal, verificando-se um incremento maior na faixa etária de entre os 35 e os 44 anos, quando comparado com o ano anterior.
O relatório socioeconómico do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, apresentado na sede da Associação Empresarial de Portugal (AEP), em Matosinhos, “destaca a região Norte pela sua taxa de atividade (60,2%), ainda que sublinhe um amplo diferencial entre homens (65,7%) e mulheres (55,4%)”.
No documento, lê-se que “a região Norte de Portugal finaliza o ano de 2021 com um total de 1,7 milhões de pessoas empregadas, mais 2,5% do que no ano anterior”.
“A taxa de emprego é de 56,3% e a taxa de desemprego está nos 6,9% (equivalente a 330,6 milhares de pessoas)”, detalha.
Por áreas geográficas, destaca-se o Ave, que lidera a tabela das taxas de atividade, com 58,5%, e a Área Metropolitana do Porto (AMP), com 58,4%, sendo o Alto Tâmega a área com uma taxa mais baixa, de 41%.
Quanto à taxa de desemprego, a Área Metropolitana do Porto (AMP) apresenta um índice de 15,7%, seguindo-se Ave com 14,6% e Tâmega e Sousa com 14%.
Na Galiza, um aumento de 0,2% da população ativa, que agora totaliza cerca de 1,2 milhões de pessoas, contrariou a tendência negativa imposta pelos efeitos da pandemia de Covid-19.
Também nesta comunidade autónoma há um “amplo diferencial em termos de género”, com uma taxa de atividade masculina de 57,1% e feminina de 48,3%.
Em 2021, houve naquela região um decréscimo da taxa de desemprego, que passou de 12% em 2020, para 11,3%, abaixo da média espanhola de 14,8%.
Ainda assim, preocupa o aumento dos desempregados de longa duração, que são 41 em cada 100 desempregados, mais sete pontos percentuais do que em 2020.
“A população juvenil, entre 16 e 18 anos, é uma das mais afetadas. Dos 320.600 jovens inquiridos pelos censos, 35% está ocupado e 10,6% (equivalente a 34.100 pessoas) está parado. O resto está inativo. A taxa de desemprego juvenil aproxima-se dos 23%, reduzindo-se ligeiramente em relação ao ano anterior, e situando-se um pouco abaixo da média espanhola”.