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Luísa Salgueiro recandidata-se pelo PS à Câmara de Matosinhos apontando à maioria absoluta

14 Julho 2021
Luísa Salgueiro recandidata-se pelo PS à Câmara de Matosinhos apontando à maioria absoluta
Política
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Luísa Salgueiro (PS) recandidata-se a um segundo mandato à frente da Câmara de Matosinhos, com os olhos postos numa maioria absoluta, assegurando que não admite outro cenário que não esse para o dia 26 de setembro.
Em 2017, com 36,36% dos votos e cinco vereadores eleitos, o PS teve de entender-se com a CDU para assegurar a governação da Câmara, entregando pelouros ao vereador José Pedro Rodrigues, um cenário que Luísa Salgueiro, para já, não quer equacionar, alegando que “Matosinhos precisa de uma maioria absoluta socialista para poder continuar a crescer”.
Questionada sobre quais são os desafios mais complicados que tem Matosinhos para resolver, a candidata começou por responder sobre as eleições: “combater a abstenção, quero fazer com que os matosinhenses votem”.
“Em termos de estratégia do concelho, a mobilidade e a habitação estão no centro das nossas preocupações”, acrescentou.
E prosseguiu: “gostava de atingir o objetivo da maioria absoluta. Sou candidata para dar continuidade ao trabalho do último mandato, reforçando os objetivos iniciais, uma vez que parte deste mandato foi muito dedicado à pandemia. Acho que faz todo o sentido apresentar-me novamente à apreciação do eleitorado de Matosinhos”.
Palmira Macedo, confirmou, vai ser novamente a cabeça-de-lista do PS à Assembleia Municipal.
Admitindo que a chegada da pandemia alterou o plano traçado em 2017 para o concelho, ainda assim Luísa Salgueiro referiu que do “ponto de vista estrutural as opções mantiveram-se”.
“Reduzimos a dívida para o nível mais baixo dos últimos 20 anos, continuámos a apresentar planos de investimento recorde, com mais de 50 milhões de euros em curso e a fazer de Matosinhos uma referência em termos de atividade económica, sendo, nesse particular, o quinto concelho mais importante do país”, salientou a candidata.
A presidente da Câmara retomou a questão da chegada da pandemia, no início de 2020, para vincar que, até então, tinham-se “criado dois mil postos de trabalho” no concelho e que Matosinhos foi “atrativo para grandes multinacionais”, num trajeto que também versou a área da sustentabilidade ambiental, “como é caso do Corredor Verde do Leça e a requalificação das praias”.
No capítulo fiscal, apontou a redução anual do Imposto Municipal sobre Imóveis, abdicando a Câmara de uma receita de “16 milhões de euros”, como exemplo das políticas a pensar nas famílias.
Como objetivos, a candidata quer “continuar a fazer de Matosinhos um concelho referência a nível nacional, a atrair investimento, qualidade de vida para os cidadãos, uma política de habitação que lhes permita continuar a residir no concelho e melhorar a mobilidade, que é um dos pontos críticos”.
Com a recandidatura de Luísa Salgueiro (PS), aumenta para cinco o número de candidatos à Câmara de Matosinhos, depois de a CDU ter anunciado o vereador da Proteção Civil e Mobilidade e Transportes, José Pedro Rodrigues, o PSD ter avançado com o presidente da concelhia social-democrata, Bruno Pereira, e o líder do Movimento ‘Diz Não ao Paredão’, Humberto Silva, surgir como independente com o apoio do Iniciativa Liberal e do Aliança e o independente António Parada surgir também na corrida.