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Primeiro-Ministro António Costa diz que nível de confinamento vai ser mantido no mês de março

15 Fevereiro 2021
Primeiro-Ministro António Costa diz que nível de confinamento vai ser mantido no mês de março
País
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O Primeiro-Ministro, António Costa, assumiu na passada quinta feira que o atual nível de confinamento terá que ser mantido durante o mês de março, considerando que este não é o momento de começar a “discutir desconfinamentos totais ou parciais”.
“Nós temos que manter o atual nível de confinamento, seguramente para os próximos 15 dias e que devemos assumi-lo realisticamente que o teremos que manter ainda durante o mês de março”, disse aos jornalistas António Costa no Palácio da Ajuda, em Lisboa, no final do Conselho de Ministros para decidir as novas medidas para o Estado de Emergência cuja autorização para a renovação até 1 de março foi tarde aprovada pelo parlamento.
Para o Primeiro-Ministro, este “não é momento para começar a discutir desconfinamentos totais ou parciais”, mas sim para continuar “com toda a determinação” a fazer o que se tem feito nas últimas semanas porque a situação continua a ser extremamente grave.
Na mensagem inicial, António Costa deu um sinal positivo sobre o atual confinamento e reconheceu o “esforço cívico” dos portugueses, afirmando que o confinamento está a produzir resultados, com uma “redução de novos casos” que se traduz numa redução significativa do risco de transmissibilidade.
Apesar destes resultados, o chefe do executivo avisou que “a situação continua a ser extremamente grave”.
“E esta gravidade, se se traduz no aumento de internados, se se traduz no aumento de internados em cuidados intensivos, traduz-se também no elevadíssimo número de óbitos diários. Está a diminuir também, mas não nos podemos conformar com aquilo que são os números que ainda temos. São absolutamente inaceitáveis”, enfatizou o Primeiro-Ministro António Costa.
Comparando com o máximo de óbitos diários que houve na primeira vaga, quando todos os portugueses se mobilizaram “para combater esta pandemia”, os números que Portugal tem atualmente “são absolutamente inaceitáveis”.