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Póvoa de Varzim e Vila do Conde continuam com apenas um centro de vacinação contra a Covid-19

8 Fevereiro 2021
Póvoa de Varzim e Vila do Conde continuam com apenas um centro de vacinação contra a Covid-19
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Os sete centros de vacinação contra a Covid-19 já abertos a Norte vão administrar 1.500 doses da vacina esta semana, revelou a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), sem previsões de abrir novos locais ao longo desta semana.
“Previsivelmente, manter-se-ão a funcionar os mesmos centros e não abrirão outros esta semana”, disse hoje fonte da ARS-N.
Para a segunda semana desta fase de vacinação, dedicada a pessoas com 80 anos ou mais anos e com mais de 50 anos mas com comorbilidades associadas e doenças crónicas, está previsto um ‘stock’ de 1.500 doses.
Os sete locais abriram no Norte entre quinta e sexta feira da semana passada, designadamente em Braga, Marão e Douro Norte (Vila Real), Porto Oriental, Póvoa de Varzim e Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Vimioso (Unidade Local de Saúde Nordeste).
A ARS-N apontou que “nos sete centros do Norte foram administradas 900 doses de vacina na quinta e sexta feira”, o que equivale a uma média de 128 doses de inoculações por centro.
As razões para não avançar com a abertura de novos locais de vacinação não foram especificadas.
A segunda fase do Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 arrancou na manhã de quarta feira nas Unidades de Saúde Familiares de Alvalade e do Parque, em Lisboa e Vale do Tejo.
Nessa ocasião, o Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que o processo de vacinação contra a Covid-19 estava a dar “um grande salto”, abrangendo 900 mil pessoas, e que “a nova fase vai exigir uma grande mobilização de todas as unidades de saúde”.
Na quinta feira, ao intervir na comissão de Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar do Parlamento Europeu, a Ministra da Saúde, Marta Temido, solicitou às farmacêuticas que se comprometeram com a entrega de vacinas para a União Europeia (UE) para cumprirem o acordado e resolverem os “contratempos” verificados no processo de entrega.
“Um dos mais imediatos desafios com que a UE e os Estados-membros se têm deparado é a incerteza quanto à entrega de vacinas contra a Covid-19”, declarou a Ministra Marta Temido.