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Sindicato e Eurest reúnem-se para discutirem o despedimento de 200 trabalhadores no Porto

4 Janeiro 2021
Sindicato e Eurest reúnem-se para discutirem o despedimento de 200 trabalhadores no Porto
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O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte e a concessionária de cantinas e refeitórios Eurest vão reunir-se a 7 de janeiro, para discutirem o despedimento de 200 trabalhadores no distrito do Porto.
A informação foi avançada por Nuno Coelho, dirigente sindical, após uma reunião com trabalhadores da Eurest, acrescentando que a reunião vai decorrer na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), no Porto.
Para a reunião, intermediada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), o sindicato leva três reivindicações: que os funcionários sejam contratados diretamente pela Eurest e não por empresas de trabalho temporário, que os contratos sejam assinados para todo o ano letivo e que se mantenham tanto as cargas horárias como as categorias profissionais.
Casos as reivindicações não sejam atendidas, o dirigente sindical abre a porta a uma greve, na segunda semana de janeiro, em frente à Câmara Municipal do Porto.
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte acusou concessionária de cantinas e refeitórios Eurest de despedir mais de 200 trabalhadores no Porto, Gondomar, Valongo e Trofa.
“Tal como o sindicato previa, os trabalhadores receberam a carta de despedimento na véspera do encerramento das escolas para férias de Natal”, referiu a estrutura sindical, em comunicado.
O sindicato explicou ainda que a Eurest contratou, através de empresas de trabalho temporário, mais de 200 trabalhadores para as cantinas escolares dos municípios do Porto, Gondomar, Valongo e Trofa.
Esses trabalhadores foram “obrigados” a assinar contratos a termo incerto e, agora, foram todos despedidos, sublinhou.
O sindicato e os trabalhadores reclamaram destes contratos, mas a empresa manteve a sua posição ameaçando não contratar quem recusasse assinar, pelo que os trabalhadores acabaram por os assinar “contra a sua vontade”, segundo o comunicado.
“Estes contratos são ilegais pois, se o motivo que lhes deu origem é o contrato de prestação de serviços de refeições para o ano letivo, o contrato também deveria ser para todo o ano letivo e não a termo incerto ou para o 1.º período”, lia-se também na nota.
A concessionária Eurest não se pronunciou sobre nenhuma das acusações.