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Ana Gomes saúda afluência às urnas e lamenta os portugueses que queriam votar mas não podem

24 Janeiro 2021
Ana Gomes saúda afluência às urnas e lamenta os portugueses que queriam votar mas não podem
Política
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A candidata presidencial Ana Gomes saudou hoje a afluência às urnas nas Eleições Presidenciais deste domingo, mas lamentou que muitos dos que “quereriam votar” não o pudessem ter feito, em particular os emigrantes
“Foi bom ter esperado um bocadinho, é sinal de que há uma boa afluência, o voto é um direito, mas é também um dever cívico. É muito significativo que tantos [cidadãos] e tantas cidadãs se tenham mobilizado para ir votar”, afirmou Ana Gomes em declarações aos jornalistas, depois de ter aguardado cerca de meia hora na fila para votar na Secção N.º 2 da Escola Secundária de Cascais.
A militante do Partido Socialista (PS) lamentou, tal como foi alertando ao longo da campanha, que hoje “muitas pessoas que quereriam votar não poderão” fazê-lo, questionando porque não se encontraram alternativas atempadamente, como o voto eletrónico.
“Uns porque estão doentes, outros em isolamento profilático. Tenho particular pena que muitos dos nossos emigrantes não tenham podido votar e só não votaram porque não se legislou a tempo e horas”, disse Ana Gomes.
Portugal elege hoje o 20.º Presidente da República e o sexto em democracia. Para o sufrágio estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas Eleições Presidenciais de 2016.
Os sete candidatos aparecem no boletim de voto pela seguinte ordem: Marisa Matias (Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans (R.I.R.), João Ferreira (PCP e PEV) e Ana Gomes (PAN e Livre).
As assembleias de voto para as Eleições Presidenciais abriram às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00. Nos Açores abriram e encerram uma hora mais tarde devido à diferença horária.
Se um dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos será eleito hoje chefe de Estado, caso contrário haverá uma segunda volta, a 14 de fevereiro, com os dois concorrentes mais votados.