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Produção de conversores de energia das ondas prevista para 2024 em Viana do Castelo

8 Outubro 2020
Produção de conversores de energia das ondas prevista para 2024 em Viana do Castelo
Economia
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A empresa tecnológica CorPower Ocean apontou hoje para 2024 o início da comercialização dos primeiros conversores de energia das ondas produzidos em Viana do Castelo, culminando um projeto iniciado em 2012 num investimento de 52 milhões de euros.
“No total, o programa [designado por HiWave-5], representa um investimento de 52 milhões euros. Terminará no primeiro quadrimestre de 2024, sendo que, nessa altura, deveremos ter confirmadas encomendas suficientes para investirmos na fase seguinte: a produção em massa”, afirmou hoje Miguel Silva, representante em Portugal da tecnológica sueca.
O responsável, que falava aos jornalistas à margem de uma reunião de trabalho promovida pela Câmara de Viana do Castelo com empresas e entidades ligadas ao setor das energias renováveis, adiantou estarem em curso “as fases quatro e cinco do projeto”.
“Estamos a provar a tecnologia para, depois, a tornarmos comercializável, permitindo que os produtores acedam a financiamentos e desenvolvam os projetos que irão complementar, outras fontes de energias renováveis”, especificou.
Segundo Miguel Silva, em 2024, se as “encomendas prometidas” se confirmarem, a empresa irá avançar com a construção, em Viana do Castelo, de uma fábrica de produção de conversores da energia das ondas.
A CorPower Ocean está a investir 16 milhões de euros na construção de centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D), no porto de mar da capital do Alto Minho.
A criação daquele centro resultou de um acordo estabelecido com Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) e deverá estar concluído até final de novembro.
Miguel Silva adiantou que nesse centro, que empregará 15 trabalhadores “altamente qualificados”, será produzido, em 2021, “o primeiro equipamento em escala real, capaz de produzir 300 kilowatts de energia”, a ser “instalado na Aguçadoura, ao largo da Póvoa de Varzim, para a realização de testes”.