Última hora

Vaticano decide pela reativação gradual das cerimónias em tempos da pandemia de Covid-19

22 Abril 2020
Vaticano decide pela reativação gradual das cerimónias em tempos da pandemia de Covid-19
Política
0

O Vaticano decidiu hoje reativar gradualmente os serviços ordinários da Igreja, em conformidade com as recomendações sanitárias que visam evitar o contágio do novo coronavírus, que origina a doença covid-19.
Segundo a agência Vatican News, do Vaticano, a decisão foi hoje tomada numa reunião extraordinária sobre a pandemia de Covid-19, na qual participaram o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, os chefes dos Dicastérios (Ministérios) e os Órgãos da Santa Sé.
O objetivo do encontro foi refletir sobre a segunda fase da emergência contra a pandemia da Covid-19, que terá início em 4 de maio, refere a agência do Vaticano.
A mesma informação salienta “o esforço empregado pela Santa Sé para enfrentar a crise de uma forma sustentável”.
O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o vírus que provoca a Covid-19 vai estar presente “muito tempo”, disse começar a haver estabilidade na situação da Europa e começa a equacionar o levantamento gradual do confinamento imposto.
“O vírus vai acompanhar-nos durante muito tempo”, afirmou o responsável numa conferência de imprensa online a partir da sede da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Genebra, depois de começar por referir que a Europa está, em relação à pandemia, em situação estável e com tendência a baixar.
Ainda assim, referiu o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), a epidemia pode reativar-se mesmo em situações em que o confinamento tem resultado, e avisou que “o mundo não voltará a funcionar como antes” e que é preciso procurar uma nova e mais segura realidade.
Em Portugal, devido à pandemia de Covid-19, já morreram 785 pessoas, das 21.982 contabilizadas infetadas, e há 1.143 recuperadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Em todo o mundo, a pandemia de Covid-19 já infetou 2.609.271 pessoas, provocou 182.158 mortes, mas 714.199 doentes foram considerados curados, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).