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Dados da DGS dizem que Vila do Conde tem 47 casos de Covid-19 e Póvoa de Varzim regista 30

5 Abril 2020
Dados da DGS dizem que Vila do Conde tem 47 casos de Covid-19 e Póvoa de Varzim regista 30
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No relatório de 5 de abril sobre a Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta 47 casos confirmados de infeção em Vila do Conde e regista 30 na Póvoa de Varzim, os mesmos que no dia anterior.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) não divulgava dados da infeção por Covid-19 município a município, mas começou a fazê-lo e já aparecem os Concelhos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, totalizando, a 4 de abril de 2020, 77 casos na região.
Portugal registou até este domingo 295 mortes, mais 29 que no sábado, e 11.278 casos de Covid-19. São mais 754 casos que no dia anterior, correspondentes a uma taxa de crescimento de 7,2%. Há 1084 pessoas internadas, 267 nos cuidados intensivos (mais 16 que no sábado, um crescimento de 6,4%), de acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo. O número de recuperados mantém-se nos 75. Há 4962 pessoas a aguardar resultado laboratorial e 23.209 estão sob vigilância das autoridades de saúde.
A região Norte continua a ser a que concentra o maior número de casos, com 6530 pessoas infectadas e 158 óbitos, mais 17 que no sábado. Lisboa mantém-se o concelho com maior número de casos (681), seguido de Porto (660), Gaia (499), Gondomar (478) e Maia (422).
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse, na conferência de imprensa de análise ao boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que a pressão sobre o internamento hospitalar está a crescer. “É particularmente importante percebermos que a pressão está a crescer e daí retiremos consequências”, afirmou. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) terá de fazer um “reforço da capacidade da medicina intensiva”.
Os hospitais devem agora, mais do que nunca, ser usados de “forma eficiente, reservando as respostas hospitalares para casos que efectivamente precisam”. “Há um significativo conjunto de doentes que não precisam de internamento” e essa escolha é agora fundamental, disse Marta Temido.
“É um ponto crítico da utilização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a circunstância de internamentos inapropriados, por constrangimentos no encaminhamento de utentes quer para rede de cuidados continuados integrados, quer para lares ou domicílios”, disse a ministra, pedindo um “esforço ao reforço de articulação de toda a nossa estrutura social”.