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Empresa da Póvoa de Varzim parcialmente destruída por incêndio retoma produção

4 Março 2020
Empresa da Póvoa de Varzim parcialmente destruída por incêndio retoma produção
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A empresa de fabrico de painéis solares da Póvoa de Varzim, que na quarta feira da semana passada foi parcialmente destruída por um incêndio, já retomou a sua produção.
“Graças ao apoio de todos colaboradores e de várias pessoas e entidades, conseguimos, durante os últimos dias, colocar parte da produção em funcionamento, de forma a dar resposta às encomendas”, confirmou, através de um comunicado, o proprietário, Luís Rocha.
Segundo o empresário, a fábrica já está preparar as próximas encomendas, 132 equipamentos que irão ser exportados para a Irlanda e Dubai.
“Os colaboradores da empresa foram incansáveis durante os últimos dias e com apoio de entidades e várias pessoas conseguimos minimizar o problema”, disse Luís Rocha, referindo que a maior parte dos danos causados pelo incêndio acabaram por afetar a zona onde estavam armazenadas as matérias-primas e o anfiteatro da empresa.
O dono da empresa partilhou que “com a rápida resposta dos fornecedores foi possível repor algumas das matérias-primas e voltar a trabalhar”, embora confirmando que a linha de produção ainda não está a 100%.
“Acredito que, dentro de 15 dias, estaremos a produzir em velocidade cruzeiro. Nenhuma encomenda está em risco e rapidamente iremos recuperar os atrasos provocados pelo incêndio. Até ao final do mês, vamos terminar a produção de 180 painéis solares termodinâmicos para Itália”, disse Luís Rocha.
A Energie exporta para cerca de 50 países e é responsável pela eficiência energética de vários edifícios de referência em todo mundo, e em janeiro iniciou a construção de uma nova unidade produtiva, com cerca de 1500 metros quadrados – a somar aos 4500 metros quadrados atuais, num investimento de um milhão de euros.
Na quarta feira da semana passada, um incêndio ainda com causas desconhecidas destruiu parcialmente a empresa, tendo sido combatido por 67 operacionais, de cinco corporações, apoiados por 23 viaturas.