Movimento de cidadãos de Vila do Conde apoia Elisa Ferraz na recandidatura à Câmara

Política

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O Salão Nobre do Rancho das Rendilheiras do Monte de Vila do Conde recebeu, no passado sábado, cerca de 300 pessoas que quiseram declarar apoio à reeleição de Elisa Ferraz à presidência da Câmara Municipal.
Eduardo Ferreira e Conceição Rebelo confessam que “sempre foram simpatizantes do PS”, mas agora estão com Elisa Ferraz e são os responsáveis pelo movimento de apoio à atual presidente da Câmara Municipal, que juntou “gente de todos os quadrantes políticos de Vila do Conde”.
Entre os rostos mais conhecidos do Concelho de Vila do Conde estiveram os atuais presidentes das Juntas de Freguesia de Árvore, Carlos Correia, Fajozes, Sílvia Lomba, e Modivas, Ana Silva, o antigo presidente do Rio Ave, Paulo de Carvalho e o histórico socialista Lúcio Ferreira, ex-autarca da Junta de Vairão, ex-deputado à Assembleia da República e atual deputado da Assembleia Municipal, a qual já presidiu.
Lúcio Ferreira fez questão de dizer que “o que o Partido Socialista fez a Elisa Ferraz não se faz” e que “não há nenhum líder que aceite trabalhar com uma equipa imposta, sem ter uma palavra a dizer” e salientou que não aceita que “Elisa Ferraz tenha deixado, de repente, de ser a candidata natural do partido socialista”, afirmando que “tenho a coragem de vir aqui dizer à Dra. Elisa que estou com ela de alma e coração e que a apoio pelo trabalho que ela fez por Vila do Conde enquanto vereadora. Fez um trabalho extraordinário e não foi por acaso que há 4 anos foi indigitada pelo Partido Socialista para ser a candidata de todos nós à Câmara Municipal. Durante estes 4 anos a obra dela está à vista. Só os detractores é que dizem que fariam melhor do que ela fez, ela fez o trabalho que não vou aqui pormenorizar, mas que testemunhei como membro da Assembleia Municipal. Tenho discordâncias em relação às críticas que lhe apontaram e que manifestei nos lugares próprios”.
Elisa Ferraz ficou emocionada com o apoio “de tanta gente” e declarou a sua candidatura como “fundamental para dar continuidade ao trabalho, expor ideias, sem fazer promessas, sem prometer obras”, destacando que o atual executivo reduziu a dívida em 17 milhões de euros, começou a baixar os impostos “dentro do que é possível”, renovou a rede viária em “pontos que eram fundamentais, pelas freguesias” e criou o um fundo de emergência social no valor de 10 mil euros.
A atual presidente da Câmara afirmou sentir que Vila do Conde está consigo.