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Vereadora Lurdes Alves garante que não há motivo para pânico

13 Maio 2016
Vereadora Lurdes Alves garante que não há motivo para pânico
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Lurdes Alves, Vereadora do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara Municipal de Vila do Conde, considera “infundado” o estudo ontem divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que aponta que a cidade tem níveis de poluição no ar acima dos limites fixados.
O estudo da OMS aponta que em Vila do Conde a medição das partículas finas PM2.5, com o limite estipulado 10 microgramas por metro cúbico, acusaram um valor de 11, o mesmo registado em medições feitas em Lisboa e Faro.
Lurdes Alves afirmou à Agência Lusa que o resultado do estudo ontem divulgado pela OMS “foi uma desagradável surpresa”, mas que os dados divulgados “vão contra todas as indicações que a autarquia tem recolhido”.
Lurdes Alves garantiu à Lusa que “os compostos poluentes medidos pela estação de qualidade do ar de Vila do Conde nunca excederam os valores normais nesta região” e assegurou que a aferição das partículas em causa nem sequer é uma imposição legal.
Lurdes Alves diz que não consegue compreender “como se divulga um estudo sem fundamentos” e garante que já contactou as entidades nacionais competentes na matéria e que estas “mostraram muita estranheza com os conteúdos do estudo noticiados”.
Recorde-se que um estudo divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou que metade das 12 cidades portuguesas analisadas pela entidade excediam em 2014 o limite fixado para um dos dois poluentes do ar avaliados e só um município não cumpria para ambos.
Em Portugal, Ílhavo, com 15 microgramas por metro cúbico, Albufeira (com 14), Coimbra (12), Faro, Lisboa e Vila do Conde (as três com 11), foram as cidades que ultrapassaram o limite de 10 microgramas por metro cúbico estipulado pela OMS para as partículas finas PM2.5.