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Riqueza mundial cai em 2022 e 1% da população fica com quase 45% do total criando mais pobres

15 Agosto 2023
Riqueza mundial cai em 2022 e 1% da população fica com quase 45% do total criando mais pobres
Economia
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A riqueza global caiu em 2022, pela primeira vez em quatro anos, para 454 biliões de dólares, penalizada pela valorização do dólar e pela inflação, com 1% da população a concentrar quase 45% do valor total, segundo o Banco Suíço Credit Suisse.
O relatório anual do Banco Suíço Credit Suisse revelou que os ativos não financeiros foram os que responderam melhor à pressão, nomeadamente o mercado imobiliário, que apresentou preços estáveis.
A riqueza mundial fixou-se, assim, em 454,4 biliões de dólares (cerca de 415,5 biliões de euros) em 2022.
No ano anterior, em 2021 a riqueza global tinha ascendido 9,8%.
Por sua vez, a desigualdade caiu ligeiramente, com 1% da população a acumular 44,5% da riqueza, sendo que em 2021 esta percentagem estava em 45%.
Esta descida da riqueza mundial concentrou-se na América do Norte e na Europa.
No sentido oposto, em economias como a do Brasil, México, Índia e Rússia verificou-se um aumento da riqueza.
O mesmo relatório, que é produzido há 14 anos belo Banco Suíço Credit Suisse, que integra o suíço UBS, estima ainda que a riqueza global vai crescer 38% nos próximos cinco anos.
Milhares de pequenos acionistas do Credit Suisse entraram esta segunda feira com uma ação judicial, na Suíça, pedindo uma compensação por perdas resultantes da operação de fusão do Credit Suisse pelo banco UBS.
O Banco Suíço Credit Suisse foi vendido por 3.100 milhões de euros, quando na Bolsa de Valores suíça valia mais de 7.000 milhões de euros, um negócio que estabelecia que os seus acionistas receberiam uma ação do banco UBS por cada 22 ações do Credit Suisse.
Este cálculo deu a cada ação do Credit Suisse um valor de 0,76 cêntimos de franco suíço, apesar de, no último dia de negociação em bolsa, antes de o UBS anunciar a aquisição, estar a ser negociada a 1,86 francos suíços.