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Queima das Fitas do Porto regressa entre 7 e 13 de maio com Ornatos Violeta e três palcos

28 Março 2023
Queima das Fitas do Porto regressa entre 7 e 13 de maio com Ornatos Violeta e três palcos
Cultura
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A banda Ornatos Violeta é cabeça de cartaz da primeira noite da 101.ª Queima das Fitas do Porto, evento que decorre entre 7 e 13 de maio e tem, pela primeira vez, três palcos, avançou hoje fonte oficial.
A presidente da Federação Académica do Porto (FAP), Ana Gabriela Cabilhas confirmou que a banda portuense Ornatos Violeta vai regressar este ano à festa dos estudantes do Porto.
“No palco principal, o palco Academia, as primeiras confirmações que possa partilhar é que na noite de sábado para domingo, ou seja de 6 para 7 de maio, temos Ornatos Violeta, que depois de mais de 20 anos regressam à Queima das Fitas do Porto para um concerto carregado de emoção” e “nostalgia”.
Os portugueses Chico da Tina, Slow J, Wet Bed Gang ou Karetus, Quim Barreiros, T-Rex ou Papillon são outras bandas que vão já confirmadas para atuar na 101.ª edição da Queima das Fitas do Porto, evento que vai receber mais de 50 artistas relacionados com música, dança, comédia e arte e que vão estar distribuídos, pela primeira vez, por três palcos – Palco Academia (o palco principal), Palco Secundário, com noites temáticas, e Palco Cultura, com maior destaque para o ‘stand-up comedy’, adiantou a presidente da Federação Académica do Porto (FAP).
“Partimos para a organização desta edição [de 2023], conscientes que tivemos uma edição de 2022 memorável e que nos traz mais responsabilidade e, portanto, isso trouxe-nos também a um investimento e melhorias no recinto, quer na sua disposição quer na oferta do cartaz”, explicou Gabriela Cabilhas.
Ivandro é outra confirmação para a noite de sábado para domingo, ou seja de 6 para 7 de maio. A noite de domingo, dia 7, vai ser dedicada ao rap português, estando confirmada a presença dos artistas Slow J (João Batista Coelho), T-Rex (Daniel Benjamim) e de Papillon (Rui Pereira).
Na noite de segunda feira, dia 8, atua no palco principal da Queima das Fitas do Porto Chico da Tina (Francisco da Concertina), um artista e trovador português, que começou a ganhar notoriedade nas ruas, ao surgir acompanhado pela sua concertina.
Na noite de terça feira, 9 de maio, o cabeça de cartaz é Quim Barreiros, que estará acompanhado por Rosinha.
A noite de quarta, 10 de maio, é dedicada ao ‘hip-hop’, com os portugueses Wet Bed Gang, Dillaz e X-Tense.
Na noite de quinta feira, 11 de maio, está prevista a presença da dupla de música eletrónica Karetus e ainda o cantor brasileiro de funk MC Pedrinho (Pedro Maia Tempester), conhecido pelo hit “Dom Dom Dom”.
As bandas para as noites dos dias 12 e 13 de maio ainda não estão fechadas e serão anunciadas em breve, tal como os restantes grupos, acrescenta a Federação Académica do Porto (FAP).
“Com o reforço deste cartaz, esperamos bater um novo record e ultrapassar os ingressos do ano anterior e que já ficou marcada por uma das edições mais participadas de sempre”, declarou Ana Gabriela Cabilhas.
Em 2022, a Queima das Fitas acolheu mais de “300 mil pessoas” nas oito noites de festa, três noites das quais esgotaram.
Este ano, a Queima das Fitas do Porto vai contar com mais de 500 estudantes voluntários, envolvidos em diferentes áreas do saber e de diferentes escolas e faculdades.
“Há uma comissão ambiental, outra ligada à prevenção de comportamentos de risco e apoio clínico, e este ano uma estreia, a comissão da transição digital. Temos estudantes que dão apoio nas atividades académicas como o Cortejo, a Missa da Bênção das Pastas e a Serenata”, disse a presidente da Federação Académica do Porto (FAP).
A Queima das Fitas do Porto continua “alinhada com práticas de sustentabilidade na sua gestão e realização” e este ano vai haver reforço com o “Pacto da Queima das Fitas do Porto para o clima”, um plano estratégico com metas a médio e longo prazo e a cooperação de vários parceiros, desde as barraquinhas, concessionários até às autoridades locais.
A priorização à acessibilidade gratuita de transportes coletivos de e para o ‘queimódromo’ para reduzir a pegada carbónica, a duplicação de casas de banho modulares ligadas à rede de saneamento, gestão de resíduos, a introdução do sistema ‘cashless’ em todas as áreas do recinto e a continua desmaterialização do serviço de bilhética são exemplos para aumentar a sustentabilidade ambiental do evento.