Detido na Maia homem de 22 anos suspeito de ter abusado sexualmente de jovem vizinha de 16

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve, na Maia, um homem de 22 anos por, alegadamente, ter abusado sexualmente de uma jovem de 16 anos quando esta estava inconsciente, após os dois terem consumido álcool, anunciou esta quarta feira esta força policial.
O presumível abuso sexual terá ocorrido no passado mês de novembro, referiu a Polícia Judiciária (PJ), em comunicado.
“A vítima, uma jovem de 16 anos, terá consumido bebidas alcoólicas juntamente com o arguido, seu vizinho, vindo a perder consciência e acabando por ser abusada sexualmente por este”, adiantou a Polícia Judiciária (PJ).
O detido, suspeito do crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, tem antecedentes criminais por crimes violentos contra a propriedade e tráfico de droga.
A cada dia aparecem, em média, seis novas vítimas de abuso sexual de menores. É uma estimativa a partir de dados que a Polícia Judiciária revelou, sobre a criminalidade sexual contra crianças e jovens.
Segundo dados apresentados na Assembleia da República, em média, uma em cada cinco crianças é ou foi vítima de abusos sexuais.
Uma criança vítima de abuso sexual é sujeita a recontar a sua história pelo menos oito vezes, o que resulta numa “revitimização absolutamente inaceitável”, dizem os especialistas, que alertam para as consequências “gravíssimas” entre a minoria que denuncia.
“Isto é uma revitimização daquela criança que é absolutamente inaceitável e, por isso, todos os mecanismos que consigamos adotar e desenvolver são muito bem-vindos”, defendeu Maria João Fernandes, vice-presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), no Dia Europeu para a Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual, 18 de novembro.
Maria João Fernandes revelou que em 2022 foram já comunicadas às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) 856 situações que envolviam casos de abusos sexuais ou exploração sexual, um valor “muito significativo”, depois de no ano passado terem sido 919.
Não permita que abusem de si ou dos seus. Em caso de abusos contacte as autoridades, Guarda Nacional Republicana (GNR) ou Polícia de Segurança Pública (PSP).