Candidato vilacondense do Ergue-te! à Câmara do Porto quer gestão “limpa, clara e transparente”

Política

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Bruno Rebelo, de 37 anos, é sub-responsável numa empresa de distribuição alimentar e concorre pelo partido Ergue-te! à presidência da Câmara Municipal do Porto, para tornar a gestão autárquica “limpa, clara e transparente”.
“Quero tornar a gestão autárquica da cidade limpa, clara e transparente”, afirmou o candidato do Ergue-te! à Câmara do Porto.
Natural de Lisboa, Bruno Rebelo viveu durante 10 anos em Odivelas, concelho onde coordenou o núcleo local do partido, antes de se estabelecer em Vila do Conde, cidade onde vive há três anos.
Militante do Ergue-te! desde 2008, Bruno Rebelo é membro do Conselho de Jurisdição Nacional, coordenador do partido no distrito do Porto e vogal da Comissão Política Nacional.
Em 2017 foi cabeça de lista do partido à Câmara de Odivelas, nas eleições autárquicas de 2015 foi cabeça de lista pela Guarda (distrito onde tem raízes familiares) e em 2019 por Viana do Castelo.
Assume agora a candidatura ao Porto com o lema “Levar a Invicta a bom Porto” e com um conjunto de propostas “livre dos vícios dos partidos do sistema e da castradora sujeição aos dogmas do socialismo e liberalismo”.
A ética na gestão autárquica, a salvaguarda da identidade portuense, a defesa da justiça social, o urbanismo e mobilidade, e a segurança são os cinco pilares do seu projeto autárquico para o Porto.
“Uma autarquia tem de ser muito bem gerida e é necessário começar a limpar os vícios que têm”, afirmou o candidato, acrescentando que um dos objetivos do partido é “extinguir” as empresas municipais, entidades que considera que “só servem para criar ‘tachos’”.
No âmbito da gestão autárquica, outro dos seus objetivos é “pedir ao Tribunal de Contas (TdC) uma auditoria a todos os contratos feitos pela autarquia nos últimos anos”.
“Não queremos pagar contas duvidosas”, salientou o candidato, que projeta a criação de um fórum que permita “escutar” os empresários da cidade e as associações representativas, em articulação com a autarquia e as juntas de freguesia.
A par disso, Bruno Rebelo disse que o seu projeto autárquico defende a necessidade de colocar o setor do “turismo ao serviço da população e da cidade” e não o contrário.
“O Porto precisa do turismo, mas não desta forma errada. As pessoas são o nosso maior património”, afirmou.
Também na área da mobilidade, o candidato defendeu a necessidade de se criar “uma malha transversal” de transportes públicos, abrangendo não só os centros da cidade, mas também as áreas mais rurais e os concelhos vizinhos.
À Câmara do Porto são já conhecidas as candidaturas de Ilda Figueiredo (CDU), Sérgio Aires (BE), Vladimiro Feliz (PSD), Tiago Barbosa Ribeiro (PS), Diogo Araújo Dantas (PPM), André Eira (Volt Portugal), António Fonseca (Chega) e a recandidatura do independente Rui Moreira.
A Câmara do Porto é liderada pelo independente Rui Moreira, cujo movimento elegeu sete mandatos nas autárquicas de 2017, aos quais se somam quatro eleitos do PS, um do PSD e um da CDU.
As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.