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Supremo Tribunal de Justiça mantém pena grave para detentores de estufa de canábis na Maia

30 Junho 2021
Supremo Tribunal de Justiça mantém pena grave para detentores de estufa de canábis na Maia
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O Supremo Tribunal de Justiça confirmou na íntegra um acórdão do Tribunal da Relação do Porto que agravou de sete para nove anos de prisão as penas aplicadas a dois detentores de uma megaestufa de canábis na Maia.
De acordo com uma informação desta terça feira da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o Supremo Tribunal de Justiça manteve também as penas pecuniárias impostas no Tribunal da Relação do Porto aos dois principais arguidos, que assim têm de pagar ao Estado 640.569,83 euros.
O Supremo Tribunal de Justiça confirmou, ainda, a pena de seis anos de prisão para um terceiro arguido, que está isento de quaisquer pagamentos ao Estado.
O processo estava nos tribunais desde junho de 2020, ocasião em que a primeira instância judicial de Matosinhos considerou provado que as três pessoas exploraram a megaestufa de canábis em 2018 e 2019, gerando lucros milionários.
Na sequência de um recurso do Ministério Público (MP) para o Tribunal da Relação do Porto, as duas primeiras penas passaram de sete para nove anos de prisão, mantendo-se a terceira em seis anos de reclusão.
Ficou ainda determinado que dois dos condenados paguem ao Estado 431.768,69 euros, num caso, e 208.801,14, noutro.
O Supremo Tribunal de Justiça subscreveu tudo o deliberado pelo Tribunal da Relação do Porto.