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Homem detido por recetação, desmantelamento e venda ilegal de carros furtados em Famalicão

19 Maio 2021
Homem detido por recetação, desmantelamento e venda ilegal de carros furtados em Famalicão
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A GNR deteve um homem de 36 anos de idade por furto, desmantelamento e recetação de veículos no concelho de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, anunciou esta segunda feira aquela força.
Em comunicado, a GNR refere que a investigação decorria há cerca de um mês, tendo sido apurado que o “modus operandi” dos furtos consistia na utilização de um ‘software’ instalado em computadores portáteis, com conexão a um aparelho de diagnóstico.
A GNR explica que este sistema, ligado à central eletrónica de uma viatura, permite a leitura e transmissão de diversos tipos de dados, possibilitando a codificação de uma nova chave usada para furtar as viaturas.
“Após o furto, os veículos eram escondidos em casas particulares, onde eram desmantelados, sendo as peças posteriormente vendidas em plataformas ‘online’”, acrescenta o comunicado da GNR.
Algumas peças eram utilizadas para a reparação de veículos adquiridos como salvados.
Estas viaturas, depois de recuperadas, eram sujeitas a inspeção extraordinária e colocadas à venda em stands de automóveis ou em plataformas na Internet.
A GNR deu cumprimento a seis mandados de busca, três domiciliárias, uma em estabelecimento e duas em oficinas, tendo o suspeito sido detido em flagrante por furto, desmantelamento e recetação de veículos.
No decorrer da ação, a GNR apreendeu três viaturas furtadas em Viana do Castelo e na Maia, três veículos salvados que iam ser reparados com as peças das viaturas furtadas e duas viaturas utilizadas pelos suspeitos para transporte das peças desmanteladas, no valor estimado de 93 mil euros.
Foram ainda apreendidos componentes e peças provenientes do desmantelamento de viaturas alegadamente furtadas, três matrículas furtadas, um aparelho de codificação de chaves e 1.750 euros.
No seguimento da ação, foram constituídos arguidos dois homens de 44 e 56 anos e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.