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Falha elétrica inutiliza 3.500 vacinas contra a Covid-19 em centro de Vila Nova de Famalicão

21 Abril 2021
Falha elétrica inutiliza 3.500 vacinas contra a Covid-19 em centro de Vila Nova de Famalicão
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Três mil e quinhentas vacinas ficaram inutilizadas na sequência de uma falha energética que ocorreu na madrugada desta quarta feira no centro de vacinação contra a Covid-19 de Vila Nova de Famalicão, disse o presidente da autarquia famalicense.
Em conferência de imprensa, Paulo Cunha explicou que a falha energética apenas se registou na parte onde estão armazenadas as vacinas, instalada num complexo cedido às autoridades de saúde pela autarquia, acrescentando que está em curso um inquérito por parte da autarquia e das autoridades de saúde.
“Terá havido uma falha de alimentação de energia, o que aconteceu, segundo a informação que temos, entre as 22:45 de ontem e as 8 da manhã de hoje, e essa falha de energia inutilizou as [3.500] vacinas que estavam armazenadas no sistema de refrigeração”, informou Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão lamentou que os elementos da equipa de segurança que asseguram a vigilância exterior do complexo, contratada pelo município a pedido das autoridades sanitárias, não tenham autorização das autoridades de saúde para aceder ao interior do mesmo e à parte onde estão guardadas as vacinas contra a Covid-19.
“Não temos acesso a esse espaço, esse é um espaço restrito das autoridades de saúde, só pessoal autorizado é que tem acesso a esse espaço. Quando o pessoal autorizado não está no local o que acontece é que o local fica sem qualquer tipo de acesso”, salientou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
“A falha energética foi circunscrita ao espaço onde está a funcionar o centro de vacinação [contra a Covid-19], concretamente onde estão armazenadas as vacinas”, informou Paulo Cunha, destacando que “a falha energética terá levado, segundo indicações que temos, à inutilização das vacinas que estavam aí armazenadas”.
No entender de Paulo Cunha, se os seguranças pudessem aceder a esse espaço esta situação poderia ter sido evitada, sendo que o que aconteceu deve levar à mudança de procedimentos.
“Espero que aquela circunstância que terá estado na origem deste processo seja objecto da devida correção e que, repito, acabemos com aquela ideia de que quem vigia não merece a confiança de vigiar. Se quem vigia não merece a confiança de vigiar de nada serve a vigilância”, frisou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.