Direção-Geral da Saúde e Infarmed fazem ainda hoje comunicação sobre vacina da AstraZeneca

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A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) vão fazer ainda hoje uma comunicação sobre a utilização da vacina anticoronavírus da AstraZeneca em Portugal.
“As decisões técnicas cabem aos serviços da DGS [Direção-Geral da Saúde] e Infarmed [Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde]. Cabe-nos aguardar e reagiremos, se necessário”, defendeu Mariana Vieira da Silva, sem adiantar uma hora concreta para a comunicação das autoridades de saúde e após ser insistentemente questionada sobre aquela vacina contra a Covid-19.
A governante respondia a questões dos jornalistas após reunião do Conselho de Ministros, no Centro Cultural de Belém, Lisboa.
A vacina da farmacêutica AstraZeneca tem estado envolta em polémica e tanto a Agência Europeia do Medicamento (EMA) como a Organização Mundial de Saúde (OMS) concluíram esta semana existir ligações entre a toma do produto e o aparecimento de coágulos sanguíneos.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) vai acrescentar a possibilidade de tromboembolia na lista de possíveis efeitos secundários após a toma da vacina da AstraZeneca.
Em comunicado, o regulador europeu apresentou uma lista de sintomas aos quais deve estar atento caso tenha sido vacinado com este fármaco: falta de ar; dor no peito; pernas inchadas; dor abdominal persistente; sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça fortes e persistentes; visão turva; pequenas manchas de sangue sob a pele além do local da injeção.
O anúncio foi feito pelo regulador europeu depois de reiterar que a vacina é segura e eficaz, mas, ao mesmo tempo, deixou uma lista de sintomas aos quais quem foi vacinado com o fármaco da AstraZaneca em causa deve ficar atento, recomendando que caso os inoculados tenham alguns destes sintomas procurem “assistência médica imediata”.