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Primeiro-Ministro António Costa diz que plano de desconfinamento é apresentado a 11 de março

2 Março 2021
Primeiro-Ministro António Costa diz que plano de desconfinamento é apresentado a 11 de março
País
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António Costa frisou durante a comunicação ao país quis deixar um “compromisso”: o de que o Governo irá apresentar o plano de desconfinamento no dia 11 de março, adiantando que será gradual em termos de abertura de atividades.
“O compromisso que eu quero aqui assumir é que dentro de 15 dias, no dia 11 de março, nós apresentaremos o plano de desconfinamento do país. Tal como fizemos há um ano atrás, será seguramente um plano de desconfinamento gradual, que progressivamente irá abranger sucessivas atividades. E, tal como há um ano, será guiado por um conjunto de critérios objetivos que nos permitam ir medindo aquilo que é a evolução da pandemia”, inteirou o Primeiro-Ministro.
De acordo com o António Costa, esses critérios objetivos devem permitir “ir medindo a evolução da pandemia de Covid-19.
Sem adiantar mais pormenores, António Costa referiu apenas que esse plano de desconfinamento, além de gradual, progressivo e diferenciado por setores de atividades, “poderá também ser, porventura, em função de localizações, tal como já vigorou num certo período de tempo no país”.
“Não vou neste momento começar a especular sobre quando começaremos com o plano de desconfinamento, porque isso depende de saber em que ponto estaremos da pandemia de Covid-19 no dia 11 de março. O meu desejo é seguramente o desejo de todos: que em 11 de março seja possível avançar para o desconfinamento”, afirmou António Costa.
Neste ponto, o líder do executivo deixou um alerta em relação a recentes dados relativos à mobilidade e, também, para o índice de transmissibilidade.
“Verificamos que, conforme os resultados têm melhorado, o grau de confinamento voluntário tem vindo a diminuir. Há uma ligeira desaceleração da redução do número de novos casos de Covid-19”, apontou o Primeiro-Ministro.
O líder do executivo também confirmou a informação já adiantada pela Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, de que o desconfinamento irá começar pelo regresso às escolas e ao ensino presencial.
“Quanto às escolas, é sabido que o Governo resistiu o mais que pôde à necessidade de encerramento das escolas porque temos bem consciência do custo elevadíssimo que tem para o desenvolvimento da personalidade das crianças, para o seu processo de aprendizagem e é um dos maiores fatores de desigualdade no conjunto destas medidas”, afirmou, ainda, António Costa.