Comando Metropolitano do Porto da PSP promete fiscalização intensa à circulação entre concelhos

Local

0

A Polícia de Segurança Pública (PSP) fiscalizou uma centena de automobilistas e a “algumas dezenas” de peões nos limites do Porto e Matosinhos, prometendo intensificar as operações deste género para travar a circulação interconcelhia na quadra pascal.
A informação foi dada pela subcomissária da Polícia de Segurança Pública (PSP) Cátia Moura após participar na operação de Matosinhos/Porto, que se prolongou por duas horas junto à Rotunda da Anémona, em Matosinhos, na passada sexta feira de manhã.
As próximas fiscalizações vão estender-se por toda a área do Comando Metropolitano do Porto durante o período de limitação da circulação entre concelhos fixado pelo Governo para conter a propagação do vírus que provoca a Covid-19, até 5 de abril, segunda feira de Páscoa.
Na Rotunda da Anémona, em Matosinhos, foram fiscalizados automobilistas, mas também peões, por se tratar de uma zona de beira-mar muito procurada para os chamados passeios higiénicos.
A maior parte dos automobilistas deslocava-se para o trabalho ou ia levar crianças à escola, apresentando comprovativos, segundo a subcomissária da Polícia de Segurança Pública (PSP) Cátia Moura, e apenas três foram multados.
A subcomissária da Polícia de Segurança Pública (PSP) Cátia Moura pediu aos cidadãos que se concentrem na regra e evitem procurar justificações nas exceções para “furarem” essa mesma regra.
As multas associadas a estas infrações oscilam entre 100 e 200 euros, consoante a gravidade.
A subcomissária referiu também que os passeios higiénicos são permitidos, mas apenas na área de residência de quem os faz.
A circulação entre concelhos de Portugal está proibida desde as 00:00 da passada sexta feira até às 5 horas do dia 5 de abril, a segunda feira após a Páscoa.
Inicialmente, previa-se que a proibição de circulação entre municípios tivesse início às 20 horas desta sexta feira, mas o Governo antecipou a entrada em vigor da medida.
Pretende-se “garantir que a Páscoa não é um momento de deslocação e de encontro, mas, pelo contrário, mais um momento de confinamento”, justificou o primeiro-ministro, António Costa, na apresentação do plano de desconfinamento a “conta-gotas” em 11 de março.