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ARS-N diz que parte da dívida aos Bombeiros do Distrito do Porto começa a ser paga esta semana

18 Março 2021
ARS-N diz que parte da dívida aos Bombeiros do Distrito do Porto começa a ser paga esta semana
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A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) disse esta terça feira que vai pagar esta semana aos Bombeiros do Distrito do Porto parte da dívida pelo transporte de doentes, admitindo para breve saldar o restante.
Durante esta semana a dívida correspondente ao mês de dezembro [de 2020] já vai ser liquidada e prevemos, brevemente, que o mesmo acontecerá com o mês de janeiro”, lê-se na resposta escrita da ARS-N.
A garantia daquela entidade surge no mesmo dia em que o presidente dos Bombeiros de Santo Tirso, Fernando Vale, denunciou a possibilidade de “haver salários em atraso para os mais de 20 funcionários” da associação caso a dívida não seja paga em tempo útil.
Em 26 de fevereiro, depois do alerta feito pelo presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito do Porto, José Morais, a ARS-N respondeu que iria pagar “tão breve quanto possível”, algo que Fernando Vale disse ainda não ter acontecido.
Desde julho de 2020 já houve cinco atrasos da ARS-N, em cerca de oito meses houve cinco atrasos. Em dezembro liquidou dois meses, quando normalmente apenas paga um, e a última vez que recebemos foi a 13 de fevereiro, ficando liquidado o novembro”, sintetizou o dirigente dos Bombeiros de Santo Tirso.
Dando conta que em fevereiro, na sua corporação, “os salários foram pagos com muita dificuldade”, Fernando Vale não se quis comprometer com igual pagamento em março.
Se a comparticipação da ARS-N não chegar não posso garantir o pagamento dos salários porque estou dependente, também, da Autoridade Nacional de Proteção Civil e do INEM. (…) Mas se eu conseguir pagar salários não vou conseguir pagar a Segurança Social”, avisou Fernando Vale.
Numa posição, para já, mais desafogada, o presidente dos Bombeiros da Trofa, Luís Elias, revelou que as faturas em atraso por parte da ARS-N para com a associação que dirige “ascendem a mais de 60 mil euros”.
Se não recebermos não deixaremos de pagar atempadamente os salários, mas sabemos que há corporações para quem esta questão se põe”, disse Luís Elias.