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PSD quer respostas sobre surto de Legionella em Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde

10 Janeiro 2021
PSD quer respostas sobre surto de Legionella em Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde
Política
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A bancada do PSD quer ouvir a Direcção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a Autoridade Regional de Saúde Norte (ARS-N), a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
O grupo parlamentar do PSD quer chamar ao Parlamento diversas entidades no âmbito do surto de Legionella no distrito do Porto, identificado no passado dia 29 de outubro de 2020, que assolou os concelhos de Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde.
Os sociais-democratas entregaram na passada terça feira um requerimento para que sejam ouvidos na Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, em audição conjunta com a Comissão de Saúde, e com caráter de urgência, a Direcção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a Autoridade Regional de Saúde Norte (ARS-N), a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
“Desde a identificação do primeiro caso, muitas têm sido as perguntas e as não respostas do Governo sobre este surto. Ao longo destes já quase dois meses, sabe-se apenas que houve oportunidades perdidas para identificar a sua origem e, consequentemente, de o poder controlar. Na ausência de informação concreta por parte das autoridades competentes, a comunicação social tem relatado denúncias do tempo que estas demoraram a encetar medidas neste cenário, possibilitando, inclusive, que potenciais fontes de contaminação – como torres de refrigeração – fossem limpas antes que qualquer ação inspetiva pudesse proceder às análises necessárias”, lê-se no comunicado enviado às redações.
O grupo parlamentar do PSD considera que, “numa altura em que o país e o mundo enfrentam uma pandemia única na história da Humanidade”, é imperioso que as autoridades tenham a capacidade de “agir prontamente e de forma eficaz e esclarecedora”.
O PSD recorda que, em 2014, aquando o surto de Legionella em Vila Franca de Xira – que durou 14 dias -, foi constituído um grupo de trabalho multidisciplinar no dia imediatamente a seguir à identificação do primeiro caso.
Este grupo de trabalho reuniu autoridades da saúde e do ambiente e, “além de agir prontamente de forma a identificar e controlar o surto, produziu relatórios periódicos sobre a evolução dos trabalhos, aportando transparência, segurança e confiança ao trabalho desenvolvido”.
“É, portanto, mais que oportuno, urgente, perceber o que foi, o que está a ser e o que ainda pode ser feito para controlar o surto atual e – também e não menos importante – o que vão as autoridades fazer para assegurar que esta seja uma realidade cada vez menos possível”, conclui o grupo parlamentar do PSD.