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Ministério do Ambiente investe 3 milhões de euros na estabilização da costa de Vila do Conde

15 Dezembro 2020
Ministério do Ambiente investe 3 milhões de euros na estabilização da costa de Vila do Conde
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O Ministério do Ambiente vai investir cerca de 3 milhões de euros em obras de estabilização da orla costeira de Vila do Conde, anunciou esta segunda feira a Concelhia local do Partido Socialista (PS).
As intervenções, que contemplam a freguesia de Árvore e a marginal urbana da cidade de Vila do Conde, foram divulgadas na sequência de um pedido de esclarecimento feito à tutela pelo grupo parlamentar do PS, que em outubro teve os seus deputados eleitos pelo círculo do Porto a visitarem os locais.
Na freguesia de Árvore, a intervenção projetada pelo Governo, com um valor de 1,6 milhões de euros, vai incidir na proteção e reabilitação da defesa aderente da praia local, que tem vindo a perder largura por ação da agitação marítima.
Segundo informou o Ministério do Ambiente aos parlamentares do PS, o concurso para empreitada será lançado ainda neste mês de dezembro, para que a intervenção, com um prazo estipulado de 330 dias, possa estar concluída em novembro de 2021.
Já na marginal urbana de Vila do Conde, que também necessita de uma intervenção para a proteção e reabilitação do sistema costeiro, está previsto um investimento de 1,3 milhões de euros.
Para o efeito, será aberto um Aviso-Convite dirigido à APA [Agência Portuguesa do Ambiente], que se assumirá como a entidade a conduzir a empreitada, e cuja candidatura não deverá ultrapassar o mês de janeiro de 2021.
Esta intervenção na marginal vilacondense tem um prazo máximo de execução fixado em dois anos, de modo a que esteja pronta no final de 2022.
No anúncio destas medidas, feito esta segunda feira pela Comissão Política Concelhia do Partido Socialista (PS) de Vila do Conde, Vítor Costa, responsável pelos socialistas locais, considerou que “se não fosse a ação dos deputados do PS o problema não estaria resolvido”.
“Estes problemas estavam identificados há muito tempo, mas nada foi feito pela Câmara Municipal. Tivemos de ser nós a por os ‘pés ao caminho’ para finalmente resolver a questão”, disse Vítor Costa.
O presidente da Concelhia do Partido Socialista (PS) de Vila do Conde considerou que a Câmara Municipal, liderada pelo movimento independente NAU encabeçado por Elisa Ferraz, “não fez mais que alertar e trocar uns ofícios”, considerando que “pela situação de perigo iminente, a marginal de Vila do Conde devia estar vedada à circulação”.
Já Joana Lima, coordenadora dos deputados socialistas eleitos pelo distrito do Porto, falou “em inação da Câmara Municipal” e considerou, também, que fruto das “questões e da pressão colocada pelos deputados do PS sobre o Ministério o problema foi resolvido”.
“Questiono-me se se os técnicos da Câmara Municipal não produziram informações para a Presidente tomar as decisões, ou se ela ignorou essas informações. Em qualquer dos cenários é grave”, acrescentou Joana Lima.