A região Norte contabilizou em outubro 153.022 desempregados inscritos nos centros de emprego, mais 28.685 pessoas quando comparado com fevereiro, mês anterior à pandemia da Covid-19, segundo as estatísticas do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
De acordo com as estatísticas mensais por concelho do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a região Norte contabilizou em outubro um total de 153.022 pessoas inscritas no desemprego, 58% das quais mulheres.
Do total de inscritos, mais de metade – o que corresponde a 87.902 pessoas – estão alistadas há menos de um ano no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Comparativamente ao mês de fevereiro, o último mês antes da pandemia da Covid-19 assolar o país, quando a região Norte contabilizava 124.337 pessoas inscritas no desemprego, há mais 28.685 desempregados.
Também em comparação com o período homólogo de 2019, que contabilizava 124.078 pessoas, a região Norte registou mais 28.944 pessoas inscritas nos centros de emprego.
Das mais de 153 mil pessoas inscritas em outubro, 13.780 estão à procura do primeiro emprego, o que representa, quando comparado com fevereiro, mais 2.252 pessoas.
Desde o início da pandemia da Covid-19, o mês com o maior número de inscritos nos centros de emprego na região Norte foi agosto, com 158.013 pessoas.
Segundo as estatísticas do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no mês de outubro, os concelhos de Vila Nova de Gaia e do Porto foram os que contabilizaram o maior número de desempregados da região, com 17.143 e 12.253 pessoas inscritas, respetivamente.
A estes dois concelhos sucedem Gondomar (8.181 inscritos no desemprego), Matosinhos (7.718), Braga (7.531) e Guimarães (7.065).
De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 34,5% em outubro em termos homólogos e diminuiu 1,6% face a setembro.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma queda da economia portuguesa de 10% em 2020, e uma recuperação de 6,5% para 2021.
Estas previsões diferem das do Governo de Portugal, que antecipa uma queda da economia de 8,5% este ano, e uma recuperação de 5,4% em 2021.
Já a Comissão Europeia (CE) prevê uma queda de 9,3% da economia portuguesa em 2020, e um crescimento de 5,4% no próximo ano.