Última hora

Câmara de Matosinhos vê medidas do Governo como “justo equilíbrio entre saúde e economia”

3 Novembro 2020
Câmara de Matosinhos vê medidas do Governo como “justo equilíbrio entre saúde e economia”
Local
0

A Câmara de Matosinhos vê as medidas de combate à Covid-19 anunciadas pelo Governo como “um justo equilíbrio entre a defesa da saúde e a economia”.
“Consideramos que as decisões do Governo traduzem um justo equilíbrio entre a defesa da saúde e a economia, e seguem o espírito com que deliberámos as medidas adotadas em Matosinhos. O nosso concelho está bastante acima do critério utilizado pelo Governo de 240 infetados por 100 mil habitantes, daí termos agido com urgência, numa tentativa de travar o enorme número de contágios que temos registado”, refere a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro.
Matosinhos está na lista de 121 municípios que vão entrar em confinamento parcial a partir de quarta feira, 4 de novembro, devido à pandemia do novo coronavírus. Além do dever cívico de recolhimento domiciliário, nestes 121 concelhos, os estabelecimentos de restauração não poderão ter mesas com mais de seis pessoas e o seu horário de fecho passa a ser as 22:30. O teletrabalho também se torna obrigatório salvo “oposição fundamentada” pelo trabalhador. Os eventos e celebrações ficam limitados a cinco pessoas, exceto nos casos em que os participantes pertencem ao mesmo agregado familiar.
Na quarta feira da semana passada, a Câmara de Matosinhos anunciou, em conferência de imprensa, que ia decretar o encerramento dos estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços às 21 horas, dos restaurantes às 22 horas e o reforço do policiamento a partir deste fim de semana. A Câmara também anunciou que iria propor ao Governo que decretasse o dever de permanência no domicílio, exceto em circulações autorizadas, e que implementasse, até 15 de novembro, o ensino à distância para o 3.º ciclo, secundário, ensino profissional e universitário. Luísa Salgueiro justificou a adoção de novas medidas como forma de “permitir combater esta fase mais dura [da pandemia]”, sem que seja necessária “uma rutura dos serviços de saúde”.
Hoje, a autarquia considerou que “as medidas anunciadas no final do Conselho de Ministros são em tudo idênticas às que estão já em vigor em Matosinhos”.