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Portugal contabiliza mais 40 mortes e 4.656 novos casos de infeção devido à pandemia de Covid-19

30 Outubro 2020
Portugal contabiliza mais 40 mortes e 4.656 novos casos de infeção devido à pandemia de Covid-19
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Portugal ultrapassou hoje todos os recordes desde o início da pandemia Covid-19 com o registo de 40 mortes, 4.656 infetados e 1.927 doentes internados, 275 dos quais em cuidados intensivos, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado, Portugal, que regista hoje o número mais elevado de novos casos desde março, início da pandemia, contabiliza 137.272 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus e 2.468 óbitos.
Em relação aos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora de 1.927 pessoas, mais 93 do que na quinta feira, das quais 275 (mais seis) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.
Das 40 mortes registadas, 19 ocorreram na região Norte, 13 em Lisboa e Vale do Tejo, três na região Centro, três no Alentejo e dois no Algarve.
A taxa de ocupação de camas de enfermaria de doentes com Covid-19 situa-se nos 84%, sendo de 81% nas Unidade de Cuidados Intensivos, verificando-se no Norte a maior pressão sobre os hospitais, segundo o secretário de Estado da Saúde.
Em termos globais, “a taxa de ocupação é de 84% em enfermaria e de 81% em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI). Na região do Norte, a taxa de ocupação em UCI, na quinta feira, era de 88% e em enfermaria de 89%, sendo a região com maior pressão”, afirmou Diogo Serras Lopes, na conferência de imprensa regular sobre a pandemia de Covid-19 em Portugal.
Em Lisboa e Vale do Tejo, as unidades hospitalares registam uma taxa de ocupação de camas, tanto em enfermaria como em UCI, unidade onde se encontram internados os doentes mais graves de Covid-19, também acima dos 80%, 84% e 82%, respetivamente.
“A alocação de camas de enfermaria e UCI para doentes Covid é elástica e há capacidade de expansão à medida que for necessário”, acrescentou o secretário de Estado, referindo-se à articulação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o setor privado e com o setor social, lembrando a convenção assinada em abril.