16.º Circular de Vila do Conde abre com lotação esgotada e presença do Director Geral das Artes

Cultura

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Foi com lotação esgotada que começou a 16.ª edição do Circular Festival de Artes Performativas, numa dupla sessão com espectáculos de Vera Mantero e Luís Guerra, e Angélica Salvi e La Skimal, que contou, para além dos diretores do festival Paulo Vasques e Dina Magalhães, com a presença do Director Geral das Artes, Américo Rodrigues, do Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Pedro Gomes, e do Presidente da Junta de Freguesia de Vila do Conde, Isaac Braga.
Em representação do Ministério da Cultura, Américo Rodrigues manifestou ao público “reconhecimento pela qualidade do trabalho do Circular Festival de Artes Performativas mas de outras iniciativas também”, desenvolvidas ao longo do ano pela Associação Cultural Circular. “O festival não é só importante em Vila do Conde, é importante a nível nacional e com a nossa presença aqui queremos dar público testemunho da consideração e do reconhecimento que temos pelo festival”, sublinhou o Director Geral das Artes.
Américo Rodrigues referiu também que o Circular é “um festival de risco e que é muito bom contar, especialmente nestes tempos de alguma resignação, com propostas tão arriscadas e experimentais na área das artes performativas”.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Pedro Gomes, manifestou a disponibilidade da Autarquia em colaborar com o Festival de Artes Performativas Circular e reforçou o contexto de segurança e protecção para que se possa usufruir com tranquilidade das atividades culturais.
No caso da Junta de Freguesia, o presidente Isaac Braga, destacou a parceria estabelecida com a Associação Cultural Circular no âmbito do seu programa educativo, numa perspectiva de descentralização e de promoção da acessibilidade às artes, especialmente dirigidos a alunos do primeiro ciclo.
O primeiro fim-de-semana do 16.º Festival de Artes Performativas Circular contou com a estreia absoluta de “Pintura transparente sobre tela invisível”, uma improvisação de Vera Mantero e Luís Guerra, no Auditório Municipal, seguida pela apresentação de “Sinestesia”, um concerto audiovisual de Angélica Salvi e La Skimal, que juntou harpa e vídeo electroacústicos.
Ainda no primeiro dia do festival, assinalou-se o lançamento do 4.º número do Jornal Coreia com direcção editorial do coreógrafo João dos Santos Martins, com a participação especial de Melissa Rodrigues – em conversa – e Daniel Pizamiglio – em performance. No Centro de Memória, decorreu nos dias 19 e 20 de Setembro o seminário “O desaparecimento do público. Pensar as artes performativas”, orientado por José Maria Vieira Mendes / Teatro Praga, no âmbito do projeto “Questões Práticas” do programa educativo da Circular, coordenado pelo artista residente Joclécio Azevedo.
O 16.º Festival de Artes Performativas Circular prossegue no fim-de-semana de 25 e 26 de Setembro.
Os bilhetes para os espectáculos têm o custo de 5 € (valor único) e podem ser adquiridos na Bilheteira Online – BOL e nas bilheteiras do Teatro e Auditório Municipais de Vila do Conde.