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Secretário-geral da ONU António Guterres evoca desinformação no Dia da Liberdade de Imprensa

4 Maio 2020
Secretário-geral da ONU António Guterres evoca desinformação no Dia da Liberdade de Imprensa
Política
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o português António Guterres, defendeu a “tarefa fundamental” dos jornalistas no combate à pandemia de Covid-19 e exigiu aos governos a garantia de que estes profissionais possam fazer o seu trabalho em plena liberdade.
“À medida que a pandemia evolui, há uma segunda pandemia, a da desinformação, que vai desde conselhos de saúde prejudiciais até teorias conspirativas disparatadas. A imprensa dá-nos o antídoto: notícias e análises verificadas, científicas e baseadas na realidade”, afirmou António Guterres, numa mensagem para assinalar o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa, que se comemorou este domingo.
O antigo primeiro-ministro português lamentou, no entanto, que desde o início da crise sanitária muitos jornalistas estejam a ser “objeto de restrições e punições maiores, apenas por exercerem o seu trabalho”.
“As restrições temporais à liberdade de circulação são essenciais para vencer a Covid-19. Contudo, não se deve abusar delas para reprimir a capacidade dos jornalistas trabalharem”, frisou.
António Guterres insistiu que os cidadãos necessitam dos Meios de Comunicação Social para poderem tomar decisões informadas, que, no atual contexto, podem fazer a diferença “entre a vida e a morte”.
No relatório de 4 de maio sobre a Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta 260 casos confirmados de infeção em Vila do Conde, mais dois que ontem, e regista 136 na Póvoa de Varzim, mais um que domingo. Os Concelhos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim perfazem hoje 396 casos na região, mais três que no dia anterior.
Portugal regista hoje 1.063 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 20 do que no domingo, e 25.524 infetados, mais 242 casos que ontem, mas há 1.712 casos recuperados.
No Mundo, devido à Covid-19 já morreram 250.277 pessoas, das 3.616.736 confirmadas como infetadas, mas há 1.177.969 casos recuperados.