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Portugal integra o ensaio clínico Solidarity da OMS sobre as opções de tratamento da Covid-19

12 Maio 2020
Portugal integra o ensaio clínico Solidarity da OMS sobre as opções de tratamento da Covid-19
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Portugal aderiu ao ensaio clínico Solidarity, delineado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para recolher evidência científica sobre algumas opções de tratamento para a Covid-19, e que vai decorrer em vários centros de investigação do país.
Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), a Organização Mundial de Saúde (OMS) promoveu um ensaio clínico para alcançar evidência científica sobre algumas das opções de tratamento e cuja implementação reúne maior consenso junto da comunidade médica e grupos científicos especializados, sendo a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB) a promotora portuguesa.
O Infarmed lembra que “ainda não tem nenhum medicamento autorizado para o tratamento” da infeção por SARS-CoV-2.
“Atualmente, existem vários medicamentos candidatos ao seu tratamento, contudo, o conhecimento científico à data sobre os mesmos, no tratamento da infeção por SARS-CoV-2 é limitado”, indica a autoridade do medicamento.
A falta de opções “aprovadas ou suportadas por evidência clínica robusta”, para combater a pandemia de Covid-19, levou à realização de “ensaios clínicos controlados, que permitam recolher provas científica da utilização dos medicamentos que têm sido identificados como mais promissores”.
Portugal regista hoje 1.163 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 19 que na segunda feira, e 27.913 infetados, mais 234 que ontem, e conta com 3.013 recuperados, mais 464 que no dia anterior.
A Europa totalizou 157.748 mortes, em 1.770.167 casos, Estados Unidos e Canadá 85.740 mortes, em 1.417.841 casos, América Latina e Caraíbas 21.526 mortes, em 384.421 casos, Ásia 10.942 mortes, em 307.696 casos, Médio Oriente 7.711 mortes, em 233.522 casos, África 2.330 mortes, em 66.098 casos e Oceânia 125 mortes, em 8.302 casos.
A pandemia do novo coronavírus já infetou mais de 4,2 milhões de pessoas em todo o mundo e provocou pelo menos 289.088 mortes, mas pelo menos 1.545.712 doentes foram considerados curados em 195 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, em Wuhan, cidade da República Popular da China.