Última hora

Ministro do Ambiente visita Metro do Porto

5 Maio 2020
Ministro do Ambiente visita Metro do Porto
Local
0

João Pedro Matos Fernandes visitou a estação de Metro da Trindade, no Porto, onde garantiu que “tudo está preparado” para receber um maior número de passageiros.
A estação de metro da Trindade, no Porto, estava praticamente vazia este domingo de manhã, e viam-se mais agentes de segurança do que passageiros, todos de máscara no rosto.
João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, chegou por volta das 10h30 e, sem fato nem gravata, quase ninguém deu por ele. Antes do que quer que seja, começou por desinfetar as mãos num dos pontos da estação com álcool em gel disponibilizado gratuitamente pela Metro do Porto.
De caderno na mão, verificou as marcas no chão junto às escadas rolantes e os painéis informativos, questionou sobre a limpeza, as distâncias de segurança, a compra de bilhetes e a abertura, agora automática, de portas. Parou junto a uma das máquinas de venda, onde além de chocolates e sumos, agora se vendem também máscaras, luvas e álcool em gel. Entrou num veículo parado com destino ao Aeroporto e fez uma revista de cima a baixo. Foi uma visita de dez minutos, onde o Ministro do Ambiente passou a pente fino as principais mudanças que o Metro do Porto tem desde esta segunda feira.
“Haverá três regras obrigatórias”, começa por dizer, já no exterior da estação e sem máscara. Por um lado, a limpeza diária, por outro, o facto de não poderem andar mais que dois terços dos passageiros dentro de cada modo de transporte, seja ele fluvial, metro ou autocarro, e, por fim, o uso obrigatório de máscara por parte de todos os que optarem por se deslocar em transportes coletivos.
Para que esta última esteja garantida, a Metro do Porto disponibiliza cerca de 30 pontos de venda de material de protecção individual, distribuídos por 14 estações, cada um com 200 a 300 unidades entre máscaras descartáveis (1,50€), máscaras reutilizáveis (3€), luvas descartáveis (0,50€) e álcool em gel (2€).
“A nossa única dúvida que temos para amanhã é qual a procura que vamos ter. Imaginamos que ela naturalmente vai crescer e vamos ter a oferta praticamente no máximo (…) Não temos uma expectativa concreta, mas acreditamos que vamos ter uma oferta que até vai ser superior à procura que virá a acontecer”, explica Matos Fernandes.