Última hora

Dados da DGS dizem que Vila do Conde tem 40 casos de Covid-19 e Póvoa de Varzim regista 27

4 Abril 2020
Dados da DGS dizem que Vila do Conde tem 40 casos de Covid-19 e Póvoa de Varzim regista 27
Local
0

No relatório de 4 de abril sobre a Covid-19, a Direção-Geral da Saúde (DGS) apresenta 47 casos confirmados de infeção em Vila do Conde e regista 30 na Póvoa de Varzim.
Ontem, a Direção-Geral da Saúde (DGS) tinha informado que havia 40 casos de Covid-19 em Vila do Conde e 27 na Póvoa de Varzim
A Direção-Geral da Saúde (DGS) não divulgava dados da infeção por Covid-19 município a município, mas começou a fazê-lo e já aparecem os Concelhos de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, totalizando, a 3 de abril de 2020, 77 casos na região.
Portugal registou até este sábado 266 mortes (mais 20 que no dia anterior) e 10.524 casos de Covid-19, mais 638 que na sexta feira, uma taxa de crescimento de 6,5% – a mais baixa desde dia 10 de Março (5%). Os números, divulgados este sábado no boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS), dão conta de 1075 pessoas internadas, 251 das quais estão nos cuidados intensivos (mais seis do que na sexta feira). Há 5518 pessoas a aguardar resultado laboratorial e 22.858 estão sob vigilância das autoridades de saúde. O número de pessoas recuperadas subiu para 75 (mais sete que no dia anterior).
A região Norte continua a ser a que concentra o maior número de casos, com 6280 pessoas infectadas e 141 óbitos – quase 60% da totalidade dos casos e 53% das mortes. Lisboa mantém-se o concelho com maior número de casos (654), seguido de Porto (643), Gaia (468), Gondomar (447) e Maia (404).
Marta Temido adiantou, na conferência de imprensa de análise ao boletim, que a letalidade continua fixada nos 2,5%, sendo que este número sobe para 10,3% em pessoas com 70 ou mais anos.
O número médio de casos secundários resultantes de um caso infectado foi, entre 21 de fevereiro e 1 de março, de 1,81. Isto significa que cada pessoa contagiada contagiava em média menos de duas pessoas”, explicou. Neste momento, há ainda um “elevado grau de incerteza”, apontou Marta Temido, pedindo que “todos os nossos esforços” continuem de forma a diminuir transmissão.