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Eleições intercalares na freguesia de Mindelo em Vila do Conde a 16 de fevereiro com seis listas

12 Fevereiro 2020
Eleições intercalares na freguesia de Mindelo em Vila do Conde a 16 de fevereiro com seis listas
Política
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As eleições intercalares para a Junta de Freguesia de Mindelo, em Vila do Conde, agendadas para 16 de fevereiro, vão ter seis listas concorrentes, de acordo com a Comissão Nacional de Eleições.
O sufrágio, que se realiza este domingo, surge na sequência da demissão, em outubro de 2019, do então presidente da Junta, Domingos Duarte, eleito pelas listas do PS em 2017 por uma diferença de 16 votos, mas que, sem ter maioria, nunca conseguiu encontrar um modelo estável de governação.
O ex-autarca não se recandidata, sendo a lista do PS para esta eleição intercalar encabeçada por Sérgio Matos, de 43 anos, enquanto Cláudio Matos, de 26 anos, que em 2017 liderou a segunda lista mais votada, pelo movimento independente NAU, vai de novo a votos, através do movimento Mindelo Quer Mais.
Já o PSD e CDS, que no último sufrágio concorreram em coligação, partem agora com lista separadas, com Ana Paulo Matos, de 55 anos, a liderar o projeto dos social-democratas, enquanto o CDS se apresenta com Rui Espírito Santo, de 45 anos.
A CDU avançou para estas eleições com Paulo Ramos, 40 anos, enquanto o Bloco de Esquerda propõe para a presidência da Junta, Bruno Maia, também de 40 anos.
Os últimos dois anos na Junta de Freguesia de Mindelo foram de instabilidade, depois de Domingos Duarte, cabeça de lista dos socialistas, a força política mais votada na freguesia, mas sem maioria, não ter conseguido constituir o executivo, uma vez que os nomes apresentados foram vetados pela oposição do movimento independente NAU, da atual presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, pelo PSD e também pelos independentes do PVC.
A gestão de Domingos Duarte na junta esteve, assim, sempre condicionada e, depois de goradas várias tentativas de entendimento, o presidente da Junta de Mindelo optou pela demissão, a 24 de outubro de 2019.
Essa ação precipitou a marcação de um novo ato eleitoral que, de acordo com a Comissão Nacional de Eleições, ficou marcado para 16 de fevereiro.