O Presidente da Câmara da Maia afirmou que o segundo lugar da autarquia como município de grande dimensão com melhor eficiência financeira em 2023 é um “forte estímulo” para continuar um “caminho de uso parcimonioso” de recursos.
Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios, aquele concelho do distrito do Porto foi a segunda autarquia entre os municípios de grande dimensão no que à eficiência financeira diz respeito, com 1.592 pontos, ficando em primeiro lugar a Câmara de Sintra (distrito de Lisboa), com 1.675 pontos e em terceiro lugar Santa Maria da Feira (distrito de Aveiro), com 1.583.
“Este reconhecimento externo é entendido por mim, como um forte estímulo para continuarmos neste caminho de rigor, de transparência e uso parcimonioso dos recursos financeiros”, considerou António Silva Tiago.
Aquela classificação, segundo o autarca, é também um “acréscimo à responsabilidade e um desafio” para incrementar a performance da autarquia ao nível da eficiência e eficácia financeira.
“A eficiência na gestão financeira é positiva para a comunidade, porque nos permite utilizar bem os recursos a favor da qualidade de vida de todos os maiatos, tornando muito claro que o nosso empenho na gestão do erário público municipal nos tem permitido fazer mais com menos dinheiro”, apontou.
Os ‘rankings’ do Anuário Financeiro foram elaborados com base na pontuação obtida pelos municípios em 10 indicadores, para um máximo de 1.900 pontos, relativos a eficiência e eficácia financeira, como a liquidez, o peso do passivo exigível no ativo, o passivo por habitante e os impostos diretos por habitante.
Os indicadores financeiros tidos em conta para esta organização dos resultados são a liquidez, a razão entre o EBITDA (resultados antes de depreciações e gastos de financiamento) e os proveitos operacionais, o peso do passivo exigível no ativo, o passivo por habitante, o grau de cobertura das despesas (despesa comprometida/receita liquidada líquida), o prazo médio de pagamentos, o grau de execução do saldo efetivo na ótica dos compromissos, o índice de dívida total, o índice de ‘superavit’ e os impostos diretos por habitante.