Uma ratazana foi apanhada esta terça-feira no interior da Esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Vila do Conde.
Na fotografia, a que tivemos acesso, é possível ver um dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Vila do Conde a segurar a ratazana pela cauda.
Há inúmeros relatos da presença de ratazanas e ratos um pouco por todo o lado junto à zona ribeirinha de Vila do Conde, mas não havia registo de tamanho animal.
Existem três espécies de ratazanas e ratos, que podem ser consideradas pragas em edifícios de todo o mundo, devido à sua capacidade de se adaptarem ao ambiente humano: a Ratazana Comum (Rattus Norvegicus), o Rato Negro (Rattus Rattus) e o Rato Doméstico (Mus Domesticus).
A Ratazana Comum vive geralmente no solo e em tocas. São avistadas em edifícios, sistemas de esgotos e ao ar livre. Podem causar danos em canalizações de esgotos ao escavar e há relatos de que até aço e ferro fundidos conseguem roer.
O Rato Negro encontra-se em edifícios localizados perto de zonas portuárias e em embarcações em países de clima ameno. Eles são ágeis e trepadores, pelo que nidificam em locais altos debaixo dos telhados. Em países mais quentes, de onde são originários, fazem ninho em árvores, especialmente em florestas e pomares.
O Rato Doméstico vive geralmente no solo e faz ninhos em tocas, embora sejam ágeis e possam escalar com relativa facilidade.
As ratazanas e os ratos são mais empáticos do que aquilo que se pensa e gostam de estar perto dos seres humanos. Estudos recentes revelam que estes dois tipos de roedores são sociáveis, inteligentes, conseguem compreender os estados emocionais de outros animais e até sobreviver depois de ingerirem veneno.
As ratazanas e os ratos gostam de viver perto das pessoas, mas o ser humano não gosta de os ter por perto e é fácil perceber porquê, pois estão associados à sujidade, propagam doenças, comem os resíduos alimentares que o homem deixa no lixo e até se infiltram dentro das casas para terem um abrigo.
Resumidamente, aproximam-se para sobreviverem, mas também o fazem porque são sociais e empáticos, diz Tobias Linné, Professor de Comunicação da Universidade de Lund, na Suécia, num artigo publicado no The Conversation.
A construção da nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Vila do Conde arrancou no ano passado, 27 anos depois. Além da Esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) vila-condense, o edifício vai ser o Centro Operacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Santo Tirso e vai albergar a Polícia de Investigação Criminal (PIC), atualmente nas Caxinas, e o Trânsito, hoje em dia na Póvoa de Varzim.
O atual edifício da Polícia de Segurança Pública (PSP) junto à zona ribeirinha de Vila do Conde, onde a ratazana foi esta terça-feira encontrada, vai ser, depois, reabilitado para poder ser ocupado por associações do concelho vila-condense.