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Axpo investe 8 M€ em central de biometano em Vila do Conde e Goldenergy compra produção

3 Abril 2024
Axpo investe 8 M€ em central de biometano em Vila do Conde e Goldenergy compra produção
Economia
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A produtora de energia renovável Axpo anunciou hoje um investimento de cerca de oito milhões de euros numa central de produção de biometano, que cuja produção será comprada pela Goldenergy.
A Axpo Iberiam, filial da Axpo, e a Goldenergy anunciaram a entrada no mercado português de biometano, com o lançamento de uma unidade de produção deste gás de origem renovável, com base em resíduos agropecuários.
Segundo as empresas, a primeira central de produção de biometano da Axpo será um “investimento próximo dos oito milhões de euros”, tendo “inauguração prevista para o último trimestre de 2025”.
“A Axpo Iberia – filial do grupo suíço Axpo – e a Goldenergy, comercializadora portuguesa de eletricidade 100% verde e de gás natural, formalizaram a sua entrada no mercado do Biometano em Portugal, após a decisão de lançar uma unidade de produção deste gás de origem renovável, segmento que está em crescimento na Península Ibérica”, informam a empresas em comunicado.
Segundo a informação divulgada, em causa está um projeto de produção de biometano, que irá aproveitar resíduos agropecuários da exploração agrícola Teixeira do Batel, situada no concelho de Vila do Conde.
As empresas preveem uma produção superior a 15 gigawatt /ano, sendo que a Goldenergy “vai comprar toda esta produção de biometano, obtida na unidade da Axpo em Portugal, para injetar na rede de gás natural”.
Segundo a Axpo, este projeto irá contribuir para o objetivo global da empresa de alcançar, até 2030, uma produção total de até 1 TWh na Península Ibérica.
“Com esta central iniciamos a nossa estreia no mercado do biometano em Portugal e reforçamos a nossa posição de liderança no setor renovável com um novo contributo da Axpo para a sustentabilidade ambiental”, disse o presidente executivo da Axpo, Ignacio Soneira, citado em comunicado.
Já o presidente da Goldenergy, Miguel Checa, defendeu que “este projeto constitui também mais um forte contributo da Goldenergy para o desenvolvimento da economia circular”.
Por sua vez, o administrador da Teixeira do Batel, José Luís Teixeira, considerou que “este investimento é muito positivo para a exploração, pois vem reduzir o impacto ambiental da mesma, transformando o que habitualmente seriam apenas fertilizantes naturais em energia, que pode ser consumida diariamente nas casas dos portugueses”.