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Região Norte do País com 14 ULS e um Hospital especializado para mais de 3,5 milhões de pessoas

13 Janeiro 2024
Região Norte do País com 14 ULS e um Hospital especializado para mais de 3,5 milhões de pessoas
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A Região Norte, que até dezembro tinha três Unidades Locais de Saúde (ULS), passa a ter 14 estruturas deste tipo e um Hospital especializado, o Instituto Português de Oncologia, um modelo que serve mais de 3,5 milhões de pessoas.
No Norte, o novo modelo organizativo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que entrou em vigor a 1 de janeiro traduz-se em 14 Unidades Locais de Saúde (ULS) que incluem mais de uma centena de centros de saúde e agrupamentos, bem como 10 centros hospitalares e quatro hospitais.
Soma-se um quinto hospital, o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto que, pela sua especificidade e abrangência regional, se mantém autónomo.
Antes da reestruturação ditada pelo decreto-lei 102/2023 de 7 de novembro, a Região Norte tinha três Unidades Locais de Saúde (ULS), sendo a mais antiga a de Matosinhos (1999) e as mais recentes a do Alto Minho (2008) e a do Nordeste (2011).
De acordo com os censos de 2021, a população da região saúde do Norte é de 3.580.282 residentes.
No Grande Porto, onde até aqui só existia a histórica e pioneira Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos, os três grandes centros hospitalares da região – São João, Santo António e Gaia/Espinho – passam a integrar três novas Unidades Locais de Saúde (ULS).
A Unidade Local de Saúde (ULS) de São João junta o Centro Hospitalar Universitário de São João com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) do Grande Porto III (Maia/Valongo) e o ACeS Grande Porto VI (Porto Oriental).
Já a Unidade Local de Saúde (ULS) de Santo António junta o Centro Hospitalar Universitário de Santo António com os ACeS do Grande Porto II (Gondomar) e do Grande Porto V (Porto Ocidental).
Por sua vez, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho transita para a nova Unidade Local de Saúde (ULS) Gaia/Espinho, juntamente com os ACeS do Grande Porto VII (Gaia) e do Grande Porto VIII (Espinho/Gaia).
Em Guimarães foi criada a Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Ave com o Hospital da Senhora da Oliveira e o ACeS do Alto Ave, um agrupamento que serve a população desse concelho do distrito de Braga, bem como Vizela, Terras de Basto, somando-se o Centro de Saúde de Celorico de Basto.
O Hospital de Santa Maria Maior (Barcelos) e o ACeS do Cávado fazem a Unidade Local de Saúde (ULS) Barcelos/Esposende.
Já a nova Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga junta o Hospital de Braga com os ACeS do Cávado I (Braga) e do Cávado II (Gerês/Cabreira).
A Unidade Local de Saúde (ULS) da Póvoa de Varzim/Vila do Conde junta o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde com o ACeS do Grande Porto IV, enquanto a Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Ave junta o Centro Hospitalar do Médio Ave aos ACeS do Grande Porto I (Santo Tirso/Trofa) e do Ave (Famalicão).
Na região do Tâmega e Sousa, um território formado por 12 municípios, foi criada a Unidade Local de Saúde (ULS) Tâmega e Sousa que integra o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa com os ACeS do Tâmega I – Baixo Tâmega, com exceção do Centro de Saúde de Celorico de Basto, do Tâmega II – Vale do Sousa Norte e do Tâmega III – Vale do Sousa Sul.
Em Trás-os-Montes e Alto Douro, a nova Unidade Local de Saúde (ULS) junta o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro com ACeS de Trás-os-Montes – Alto Tâmega e Barroso, do Douro I – Marão e Douro Norte e do Douro II – Douro Sul.
Por fim, a Unidade Local de Saúde (ULS) de Entre Douro e Vouga integra o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga e os ACeS de Entre Douro e Vouga I – Feira e Arouca e de Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte.
No primeiro dia do ano os serviços de saúde no continente ficaram organizados em 39 Unidades Locaois de Saúde (ULS), com a criação de 31 novas unidades (a somar às oito já existentes), que têm como objetivo integrar numa mesma estrutura a gestão financeira e dos cuidados prestados pelos centros de saúde e pelos hospitais de referência. Paralelamente, serão extintas as Administrações Regionais de Saúde (ARS).
De acordo com o Governo, “cada ULS concentra a organização dos recursos humanos, financeiros e materiais, facilitando o acesso das pessoas e a sua circulação, em função das necessidades, entre os centros de saúde e os hospitais”.