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MP acusa 17 pessoas de tráfico de droga na Póvoa de Varzim, em Vila do Conde e no Funchal

11 Janeiro 2024
MP acusa 17 pessoas de tráfico de droga na Póvoa de Varzim, em Vila do Conde e no Funchal
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O Ministério Público (MP) acusou 17 pessoas de tráfico de droga na Póvoa de Varzim e em Vila do Conde, no distrito do Porto, e no Funchal, na Região Autónoma da Madeira, adianta hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).
De acordo com a acusação do Ministério Público (MP), os arguidos atuavam em grupos paralelos, sob a liderança de dois deles, que se dedicavam à compra e venda de droga, nomeadamente cocaína, heroína, haxixe e outras substâncias, refere a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP) na sua página oficial de Internet.
Os suspeitos vendiam a droga a cerca de 100 consumidores nas regiões da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, distrito do Porto, e no Funchal, Região Autónoma da Madeira, localidade onde um dos alegados líderes de uma das redes tinha residência.
A Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP) revela que o tráfico de droga terá acontecido até finais de 2022.
A criminalidade geral aumentou em Portugal 14,1% e a violenta e grave subiu 14,4% no ano de 2022 em relação a 2021, mas, em comparação com 2019, mantém-se a tendência descendente dos crimes graves e violentos.
Em setembro passado, Portugal foi sinalizado por tráfico de seres humanos, armas e droga.
O tráfico de seres humanos, armas e droga são as principais ameaças criminosas em Portugal, segundo um relatório divulgado pela Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional, que aponta ainda riscos na criminalidade económico-financeira e no cibercrime
Segundo o “Global Organized Crime Index”, compilado por aquela entidade, “Portugal é sobretudo um país de destino do tráfico de seres humanos, sendo a exploração laboral a forma mais prevalecente deste crime”, mas destaca-se ainda como ‘ponte’ na rota da América Latina para a Europa, com este tipo de criminalidade a revelar-se subnotificada.
O documento revela que, predominantemente, as vítimas menores são rapazes da Roménia – maioritariamente explorados para adoção, trabalho, mendicidade ou sexo -, enquanto as vítimas adultas provêm sobretudo de países africanos. No entanto, é também realçado o fenómeno do contrabando de migrantes do sul da Ásia (Índia, Nepal ou Bangladesh), da Europa de Leste (Roménia, Moldávia, Bulgária) e da América do Sul.