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Vítor Costa diz que pedido de demissão exigido pela NAU não faz sentido absolutamente nenhum

12 Novembro 2023
Vítor Costa diz que pedido de demissão exigido pela NAU não faz sentido absolutamente nenhum
Política
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O Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Vítor Costa, disse, na passada quarta-feira, que o pedido da sua demissão exigido pelo movimento independente NAU (Nós Avançamos Unidos), “não faz sentido absolutamente nenhum”.
Na passada quarta-feira, depois da reunião do Executivo Municipal vilacondense, o movimento independente NAU (Nós Avançamos Unidos), liderado pela ex-Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Elisa Ferraz, afirmou que “não há qualquer buraco financeiro, muito pelo contrário, a auditoria realizada às contas municipais entre 2018 e 2021 revelam o excelente estado financeiro da autarquia”.
O movimento independente NAU (Nós Avançamos Unidos), de Elisa Ferraz, exigiu a “demissão imediata” de Vítor Costa, por “propalar graves inverdades” e “por mentir de forma reiterada”.
Para Vítor Costa, “este movimento político nunca se conformou com os vilacondenses terem decidido eleger-me como presidente e não foi capaz de perceber que a sua narrativa das contas certas não corresponde à realidade”.
“Acho que, além de me terem chamado de sacana na reunião de Câmara, depois da reunião, ainda enlouqueceram mais. É uma coisa tão absurda que não faz sentido absolutamente nenhum”.
O atual Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde voltou a acusar o anterior executivo, liderado por Elisa Ferraz, de fazer “habilidades contabilísticas” e revelou, ainda que, esta semana, aconteceram “diligências [judiciais] na Câmara, mas que não visavam o atual mandato”.
Vítor Costa adiantou, também, que enviou o relatório da auditoria feita às contas da autarquia entre 2018 e 2021 para a Inspeção Geral de Finanças e para o Ministério Público.
De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, “o relatório da auditoria não engana, revelando uma sobre orçamentação que se traduz, em linguagem comum, a um buraco superior a 12 milhões de euros”.
“Para que não haja dúvida do rigor e da transparência da auditoria, enviamos este relatório à Inspeção Geral de Finanças e para o Ministério Público, para que, no âmbito das suas competências, façam o que entenderem e não restem dúvidas”, disse Vítor Costa.