Festival de Solos da Póvoa de Varzim com programação alargada e mais abrangente

Cultura

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O Festival Internacional de Solos (FIS) da Póvoa de Varzim cumpre este ano a oitava edição, com uma programação alargada e com mais palcos espalhados pela cidade.
O certame, que acontece entre 23 e 26 de novembro, nesta localidade do litoral norte, continua a ter as artes performativas como núcleo central, mas vai também acrescentar a realização de ‘workshops’ e parcerias com agentes culturais da Póvoa de Varzim e da cidade vizinha de Vila do Conde.
Além de ter o Cine Teatro Garrett como local âncora, esta edição do Festival Internacional de Solos (FIS) vai também atividades no Diana Bar e na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, promovendo, segundo a organização, o “cruzamento multidisciplinar [das artes performativas] onde predomina a liberdade de criação na forma de uma só presença interpretativa”.
Com a participação de oito artistas portugueses e estrangeiros durante os quatro dias do evento, o festival arranca, a 23 de novembro, com a exibição do filme “Os Filhos de Isadora”, do francês Daniel Maniven, no Cine-Teatro Garrett, em parceria com o Cineclube Octopus.
No dia seguinte, a voz e o teclado de Verde Prato (Ana Arsuaga) dão forma a um concerto, num tom mais bolero, quase pop, explorando temas universais como o amor, o erotismo, a desilusão, que será seguindo da performance do artista catalão Adrián Veja, que vai apresentar “Los Lunares del Puma”, um espetáculo de dança que aproveita a proximidade da digitalização.
No terceiro dia do Festival Internacional de Solos (FIS), a companhia teatro da Palmilha Dentada apresenta, à tarde, o espetáculo de marionetas “Guardião do Rio”, com interpretação em Língua Gestual Portuguesa, seguindo-se, à noite, a apresentação de “Oqnepomnozcanc: O Que Não Era Para O Manel, Nem O Zé Comeu, Aliás Ninguém Comeu”, na temática de circo.
Logo a seguir, Joana Couto apresenta o seu projecto de dança “Sinto muito”, que terá, no final, a apresentação do livro-arquivo “Sinto muito” com a presença da artista e de Leo Calvino.
No último dia, a fechar a programação o festival, a espanhola Àfrica Llorens apresenta, no Diana Bar, a atuação “FORADADA”, que antecede a atuação de Joana Pupo / Mente de Cão com a peça de teatro interativa “Todas as Coisas Extraordinárias”, na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.
A encerrar a 8.ª edição do Festival Internacional de Solos (FIS), o músico EU.CLIDES apresenta “DECLIVE”, o álbum que reflete “o período de resgate dos valores primordiais do amor, da amizade, da espiritualidade e do regresso a uma paixão novamente infantil pelo fazer música”.
Além destas atuações, o certame englobou, este ano, pela primeira vez, uma programação paralela, integrando novas parcerias que culminam em exposições, performances e ‘workshops’ multidisciplinares a acontecem durante todo o mês de novembro.