Dono do Olympiacos e Nottingham Forest Evangelos Marinakis quer SAD do Rio Ave

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Evangelos Marinakis é o investidor que Alexandrina Cruz, presidente do Rio Ave, tem para apresentar aos sócios do Rio Ave Futebol Clube, na assembleia geral extraordinária, agendada para este domingo.
Evangelos Marinakis é presidente do Olympiacos, da Grécia, e é, também, proprietário dos ingleses do Nottingham Forest.
O empresário grego Evangelos Marinakis está interessado em entrar no Rio Ave, caso o emblema vila-condense avance para a criação de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD). O milionário, de 56 anos, que preside ao Olympiacos, da Grécia, desde 2010 é, igualmente, dono dos ingleses do Nottingham Forest, onde tem investido muitos milhões, desde 2017.
Evangelos Marinakis, com uma fortuna avaliada em 2,7 mil milhões de euros, está interessado em investir no Rio Ave, caso o clube avance para a constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), e pretende melhorar as infraestruturas e a qualidade do plantel principal, além de equilibrar as contas negativas do Rio Ave Futebol Clube.
Os sócios do Rio Ave vão este domingo, em assembleia geral, discutir e votar a criação de uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD), que, segundo a presidente, Alexandrina Cruz, é a única solução para o clube ter viabilidade no atual patamar.
“Surgiu uma oportunidade concreta que considero ser única, tanto em termos financeiros como desportivos”, disse a dirigente, sem especificar nomes, e completando: “não existe um plano B. O Rio Ave necessita, urgentemente, de injeção de capital para continuar a honrar os seus compromissos. Isso só pode ser feito com um parceiro forte”.
Evangelos Marinakis comprou o Nothingham Forest, em 2017, por 50 milhões de euros, e, desde então, fez centenas de milhões de euros em investimentos.
Evangelos Marinakis, que fez fortuna no ramo naval, chegou a ser indicado como potencial investidor no Paços de Ferreira, da II Liga, mas a possibilidade de o Rio Ave transformar a atual SDUQ em SAD abriu uma porta alternativa de entrada em Portugal, caso os associados do emblema vila-condense aprovem, no próximo domingo, em assembleia geral, a mudança do modelo de gestão.