Última hora

Polícia Judiciária deteve segurança privado na Maia por suspeita de pornografia de menores

11 Setembro 2023
Polícia Judiciária deteve segurança privado na Maia por suspeita de pornografia de menores
Local
0

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um segurança privado na Maia suspeito de pornografia de menores, nomeadamente por ter e partilhar conteúdos de abuso e exploração sexual de menores na Internet, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) explicou que a investigação começou em informações recolhidas de que “o arguido manifestaria especial apetência para o eventual envolvimento sexual com menores, podendo ser consumidor de material com estas características”.
E, na sequência de diligências desenvolvidas, a Polícia Judiciária (PJ) detetou na posse do suspeito, no sábado, centenas de ficheiros contendo material de abuso e exploração sexual envolvendo menores obtidos e partilhados através de programas e plataformas informáticas encriptadas ponto a ponto.
O homem detido foi presente às autoridades judiciárias para aplicação das respetivas medidas de coação.
As medidas de coação “são medidas processuais que, condicionando a liberdade do arguido, visam garantir a contactabilidade do mesmo, a não repetição da atividade criminosa e a produção de certos efeitos processuais (p. ex., eficácia de comunicações, mesmo não pessoais).
As medidas de coação só podem ser impostas aos arguidos.
A aplicação de qualquer medida de coação deve ser proporcional e adequada à situação processual concreta.
As medidas de coação previstas na lei são: termo de identidade e residência; caução; obrigação de apresentação periódica; suspensão do exercício de funções, de profissão e de direitos; proibição de permanência, de ausência e contactos; obrigação de permanência na habitação e prisão preventiva.
Com exceção do termo de identidade e residência, as medidas de coação só podem ser aplicadas por um juiz”, pode ler-se no sítio da Internet do Ministério Público.
Depois de presente a primeiro interrogatório judicial, o detido, de 33 anos de idade, ficou sujeito a apresentações periódicas às autoridades policiais da sua área de residência, proibido de aceder à internet e obrigado de procurar tratamento.