Autoridade Marítima Nacional registou 14 mortes desde o início da época balnear em Portugal

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Catorze pessoas morreram nas praias portuguesas desde o início da época balnear, em 1 de maio, até 31 de agosto, segundo um balanço agora divulgado pela Autoridade Marítima Nacional (AMN).
Num balanço dos quatro meses da época balnear de 2023, que termina em 30 de outubro, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) dá conta que registou quatro acidentes mortais em praias marítimas vigiadas, seis em não vigiadas, um em praias não vigiadas fora do período balnear estabelecido e três noutras zonas não vigiadas.
Sete das 14 mortes registadas tiveram como causa “doença súbita” e as restantes sete afogamento.
Nestes quatro meses, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) efetuou 628 salvamentos e 1.656 ações de primeiros socorros.
A época balnear de 2023 decorre desde 1 de maio e até 30 de outubro, podendo os municípios estabelecer, dentro deste período, a época específica de cada zona.
Durante a época balnear de 2022, que decorreu entre 6 de maio e 31 de outubro, tinham sido registados 26 acidentes mortais nas praias portuguesas.
O ano de 2022 foi aquele que registou mais mortes por afogamento em Portugal nos últimos 18 anos, com 157 casos, segundo o relatório nacional do Observatório do Afogamento, divulgado em finais de julho.
De acordo com o relatório nacional do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS), no ano passado morreram 118 homens, correspondendo a 75,2% das vítimas mortais, e 38 mulheres (24,2%), havendo ainda uma morte de sexo desconhecido.
Em 2021, há registo de 101 mortes por afogamento, 69 homens, 31 mulheres e uma vítima de sexo desconhecido.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o afogamento é uma das principais causas de morte entre crianças e jovens até aos 24 anos. Todos os anos, cerca de 236 mil pessoas morrem afogadas em todo o mundo.